Síndica Profissional, formada em gestão financeira, processos e pessoas Giselen Lopes Vargas.

FALA SÍNDICA
Monopólio nos condomínios

E lá vem a pessoa falar novamente sobre monopólio em condomínios, mas é algo que realmente ainda me deixa com muitas lacunas, como o sindico vai dar uma advertência ou até mesmo uma carta de rescisão para uma administradora, empresa de limpeza ou portaria, onde ele mesmo é o sócio? Realmente não existe conflito de interesses?
Tenho visto tantas coisas que conflitam, o sindico recebe o poder da caneta quando assume um condomínio, assim como as chaves e também as senhas. Ele pode contratar, demitir, enfim. Nesse caso muitas vezes tu pode dar ao sindico o poder dele escolher a própria empresa dele, a velha história que pode não ser ilegal mas é imoral.
Vejo cada vez mais uma guerra de poder se instalando dentro dos condomínios, infelizmente, ao invés de gastarem energia estudando para serem melhores gestores acabam usando esse tempo para criar maneiras de se manterem em contratos a qualquer custo. Alguém já pensou em trabalhar de forma correta e com excelência para manter seus contratos? Seria a melhor maneira de bater a concorrência.
Já vi proprietário de administradora sendo sindico, criando regras, pegando procurações, contratando serviços de empresas as quais era sócio, enfim, um monopólio formado.
E o pior são que muitos moradores nem vão na assembleia que como na politica dizem que não querem se envolver, acham que não votando não estarão fazendo parte de todo contexto. É por isso que essas pessoas continuam se elegendo, enquanto a grande maioria pensar dessa forma irão continuar sofrendo as penalidades. Não é ficando em cima do muro, votando em branco, nulo ou simplesmente não votando é que iremos mudar nossa mini cidade que é o condomínio. Vamos começar por nós mesmos.

 


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Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional

Data: 10/09/2024

FALA SÍNDICA
Agosto Lilás – combate a violência contra a mulher

Entramos no mês de agosto, o agosto lilás, representando o combate a violência contra a mulher. Temos que dizer não a esse tipo de violência, claro que como em qualquer outro tipo, e dizer não começa dentro de casa e o condomínio é corresponsável, na figura do sindico.
Este membro que no papel de síndico é o líder dessa pequena comunidade chamada condomínio. Deve sim ao qualquer sinal de violência denunciar aos órgãos competentes, não deixando a situação continuar e podendo enfim ocasionar uma tragédia que já vimos tantas vezes.
Trabalhar na orientação desde a infância é fundamental, os pequenos devem aprender desde cedo que esse comportamento não é mais tolerado. Sem contar que dentro de uma família acaba gerando todo um gatilho.
É importante salientar que o sindico precisa chamar as autoridades, não pode se calar para a situação, assim como os vizinhos que ouvirem ou suspeitarem de alguma situação.
E quando falamos em combate a violência contra a mulher sabemos que além da violência física temos a violência verbal e essa em vários formatos. Infelizmente temos situação e muitas que o agressor se arrepende e volta com a chamada calmaria, um romance e a parceira acredita nesse arrependimento e acaba se tornando situações repetitivas, inclusive causando constrangimento aos que se envolveram que por hora quando volta a acontecer não chamam as autoridades e acaba a vitima se tornando fatal.
Sabemos que esse comportamento é comum, mas cabe a nós lideres dessas pequena comunidades chamadas condomínios orientarmos, colocar cartazes, informativos nos grupos, enfim tentar conscientizar todos de que isso realmente não é um problema so do casal, quando tratamos de violência, sim, é um problema de todo o coletivo.
Denuncie, não deixo o pior acontecer.

 

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Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional

Data: 06/08/2024

FALA SÍNDICA
Marca Pessoal

Tu já parou qual a primeira impressão que tu deixas numa pessoa?
Durante muito tempo eu me auto sabotei, achando que as pessoas achavam muito menos de mim, muitas vezes pensei que era meu espirito humilde. Mas não, eu achava que era muito menos vista do que realmente era, que a minha história não teria tanto impacto positivo nas pessoas.
E assim como o meu pensamento, muitos tem o mesmo.
Em junho dei uma virada de chave e criei uma marca, não pensei que a louca aqui está criando mais uma empresa, não mesmo! Já estou bastante satisfeita com meus 3 “S” (que irônico Sett Produções, Safecon Síndicos e S3 Consultoria Hub de Negócios), três empresas que começam com “S”. Mas seguimos o raciocínio, criei a minha marca pessoal, que tem como símbolo uma borboleta, um ser em constante transformação, é assim que eu me vejo. Além do livre pensamento de voar sem limites.
Ouço ir além de uma marca, quando estamos em constante transformação temos que estar com a mente aberta, afinal não adianta fazer vários cursos de comportamento, auto maquiagem, estilo e simplesmente não aplicar. Eis o poder do hábito, e este é o meus mais novo hábito, lembrar que sou uma marca, que sim, sempre vou causar algum impacto numa pessoa, seja ele positivo ou negativo, a velha e antiga a primeira impressão é a que fica.
Quem me conhece há muito tempo sabe que sempre fui muito tímida, escondida atrás das cortinas, os holofotes não eram o meu forte, mas aprendi que para impactar outras pessoas tens que se colocar a mostra, com humildade e essência, mas sim se colocar no palco e fazer diferente, mostrar o que realmente está certo ou errado, expressar a opinião.
Num mundo que está em constante transformação já cheguei a balançar com a IA (inteligência artificial), afinal imaginem só eu escritora, apaixonada por livros, tremendo na base pensando que posso ser substituída há qualquer momento por uma máquina, mas lembrei de algo bastante válido em minha marca, eu escrevo com o coração, e isso ninguém vai tirar de mim, há, não vai mesmo!
Então que a minha borboleta visite muitos e muitos jardins, deixando sua marca por onde passar.


Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional

Data: 08/07/2024

FALA SÍNDICA
Calamidade
 
Se alguém me falasse há pouco mais de um mês que teríamos uma calamidade no Rio Grande do Sul com certeza iria achar graça, falar que a pessoa no mínimo não estava usufruindo de sua boa saúde mental. No entanto, vivemos um mês de maio que com certeza ficará gravado tristemente em nossa história.
Ninguém estava preparado para viver toda essa tragédia, e todos de alguma forma foram afetados.  E vamos lá para o meu dia a dia como síndica, foi uma verdadeira loucura viver toda essa enxurrada de demandas, enchentes, falta de água e falta de empatia com o próximo.  Mais uma vez vimos o melhor e o pior do ser humano, muitos se preocupando com seu próprio umbigo.  
Como síndicos tivemos evacuação de prédios e no mesmo momento condomínios querendo fazer assembleia, falta de água em maioria, mas alguns preocupados com lavar roupa de madrugada enquanto pedíamos para economizarem.  Fora a falta de segurança por conta das enchentes e falta de luz, a pilantragem das empresas querendo superfaturar a agua potável nos caminhões pipa, e posso te contar, nenhum síndico aprendeu como lidar com tudo isso, teve que ser o verdadeiro “quem sabe faz ao vivo”.  
E aí sim, foi o legitimo se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, pois além de ter que tomar decisões rapidamente o sindico teve que se preparar para a velha história se a decisão foi assertiva, não fez mais que a obrigação.  Mas se a decisão foi equivocada está na hora de tirar ele do cargo, afinal não faz nada e quando faz, erra.
Mais uma vez batemos na tecla da gestão de pessoas, quando vamos fazer uma gestão do condomínio nunca sabemos exatamente o que nos espera, quando vai alagar, explodir ou enfim, estamos sujeitos a qualquer situação.  
Mas o que aprendemos com tudo isso?  Aprendemos que nunca estamos preparando para tudo, sempre precisamos de alguém em algum momento, não conseguimos fazer tudo sozinhos, e não estamos totalmente no comando.
Ainda teremos muito pela frente, não foram somente bens materiais, teve muitas lembranças perdidas, não foram somente lares, foram empregos, e agora vem uma inadimplência e teremos que nos reinventar mais uma vez.  Teremos que rever a questão de seguros, de planos de armazenamento de agua, não é um trabalho somente para a gestão governamental e sim para nos pequenos gestores de condomínios.
Seguimos unidos e mais fortes, ajudando da forma que podemos, seja com pequenas ações para colaboradores que perderam tudo, condôminos que também foram afetados, e que tenhamos saúde mental para auxiliar da melhor maneira possível nossos clientes.
 
 
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Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional
 

Data: 05/06/2024

GESTÃO DE CRISES

Quem acompanha a rotina de um sindico sabe que não é nada fácil seu dia a dia, principalmente quando este administra diversos condomínios diferentes, com perfis diversos. Mas uma gestão vai além do financeiros, manutenções e administrativas, ultrapassa a gestão de pessoas, o sindico tem que lidar com situações extremas, sejam elas causadas por desastres naturais como os das chuvas que estamos vivendo nos últimos dias, como a explosão de gás proveniente de uma apartamento como o que vivenciamos no início deste ano em Porto Alegre, situações que fogem de nosso cotidiano e abalam muitas vidas.
Temos ainda situações de assedio físico e moral, violência doméstica e perdas, essas causadas inclusive por suicídio. São assuntos delicados em que nunca estamos preparados para resolver, e é nesse momento que precisamos manter a calma, equilíbrio e tentarmos da melhor maneira possível encontrar resoluções que amenizem o impacto que tais situações podem causar no cotidiano dos moradores destes condomínio. E a pergunta que não quer calar, e como fica o psicológico destes gestores?
A cobrança que vem, a solicitação de ações imediatas que muitas nem dependem somente do sindico. Qual a melhor pírula para aliviar este estresse de nossos síndicos? Seria terapia, momentos de laser ou até mesmo um saco de pancadas?
O conhecimento ainda é a melhor maneira de ultrapassar essas barreiras de crise, não somente o conhecimento jurídico e administrativo, mas também o autoconhecimento, até onde vai o limite do seu humano, até onde vai o limite do síndico. É sobre isto, sobre as maneiras que cada um lida com as situações, maneiras, gestos e palavras que impactam na vida do condômino, podendo trazer uma amenização ou se mal conduzido impactos irreversíveis. Eu mesma vivi uma situação de suicídio, e além de toda a situação de afastar curiosos, acalmar os envolvidos, a chegada dos familiares, manter a informação somente necessária e cuidar para que o local não fosse violado, pensamentos rápidos em que não aprendemos nas escolas e sim no dia a dia.
É hora de respirar fundo e manter a calma, as situações inesperáveis virão, e cabe tu como síndico encontrar meios de fazer uma gestão de crises com tranquilidade e imparcialidade.

Giselen Vargas

Data: 06/05/2024

FALA SÍNDICA


Saúde física e mental
Síndico tem tempo para atividades físicas e cuidados com sua vida pessoal?

Como toda atividade profissional muitas vezes no dia a dia esquecemos de cuidar de nós mesmos. Como síndico profissional muitas vezes administramos diversos condomínios, pequenos, médios e grandes empreendimentos. Um trabalho que muitas vezes vai da manhã a noite e inclusive aos finais de semana. A alimentação muitas vezes não é feita adequadamente, atividades físicas quase não são feitas e arrisco falar que alguns ainda usam medicamentos para emagrecimento.
É fundamental tirarmos um tempo para leitura, assistir um filme, ficar com os filhos, curtir a família e claro fazer uma caminhada ou qualquer outra atividade física, uma hora por dia que será dedicada ao seu corpo, a sua saúde física e com certeza mental.
Comece aos poucos, uma vez na semana e aumentando um pouquinho a cada semana, senão consegue todos os dias, se programe para pelo menos três vezes na semana, tenho certeza que logo vai notar diferença.
Sei que muitos ainda vão falar, mas subo escadas diariamente, vou de um condomínio para outro, isso já basta. É muito diferente do que ficar 45 minutos nadando, fazendo um funcional, caminhando, correndo, enfim atividade em que encontrar prazer de fazer.
Sabemos que muitos síndicos trabalham no final de semana no celular direto resolvendo emergências, o primeiro passo é saber separar o que é emergência e o que é apenas demandas do dia a dia e claro aprender a dizer não, a falar que será resolvido na segunda-feira, afinal os condôminos acabam usando o sábado e domingo para resolver os problemas pessoais, incluindo questões condominiais.
Então síndicos, vamos desacelerar, tirar um tempo para cuidar do seu corpo e de sua mente, diminuir as demandas, encontrar ferramentas que facilitem seu trabalho e seu trabalho continue sendo algo saudável e lembre-se que se não parar por bem, uma doença vai te parar. E se você faltar ao seu trabalho no dia seguinte te substituem facilmente, infelizmente todos nós somos substituídos rapidamente.
Cuidem-se cada um de nós temos um bem mais valioso, nosso corpo e nossa mente.

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Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional

Data: 27/03/2024

FALA SÍNDICA
 
Sociedade
 
No momento em que alguém decide se tornar síndico e começa a gostar e vai se elegendo em outros condomínios pode fazer parceria com outros síndicos e criar uma sociedade.
Hoje resolvi abordar este assunto, afinal quando estamos no calor da emoção de iniciarmos uma sociedade, seja como síndico ou em qualquer outro negócio, estamos empolgados com tantos projetos, tudo é perfeito, no entanto a parte chata tem que ser conversada e principalmente documentada.  
Jamais podemos esquecer que estamos unindo interesses em comuns com pessoas que com o tempo podem mudar ideias e propósitos. Uma sociedade não deixa de ser um relacionamento pessoal, onde envolve emoção, cumplicidade e confiança, com o tempo isso pode se perder por isso devemos resguardar desde o início todas as partes.
A responsabilidade de um CNPJ é vasta, fazem muitos anos que tenho uma empresa individual.  O máximo que tinha chegado em uma sociedade foi com o meu marido na produtora de eventos.  Sempre tive receio de dividir responsabilidades e tarefas com terceiros, no entanto uma sociedade vai muito mais que isso, é quase que um jogo de interesses.
 Lembro que meu primeiro contrato social com mais de um sócio no CNPJ foi na minha empresa de síndicos, tivemos alguns cuidados que foram bastante importantes na hora de desmembrar o negócio, onde comprei a parte dos meus sócios, sendo uma transação bastante tranquila.  No entanto quem nunca teve um minuto de bobeira?   Aconteceu que num outro empreendimento que investi, como não ficou claro o papel de cada um no início muitas surpresas aconteceram, gastei tempo, energia e prejuízo, mas ganhei aprendizado.  Numa sociedade por mais que cada um entre por termos um proposito em comum, no fundo nunca sabemos o real interesse no futuro da empresa.  Acho que até pode soar agressivo, com o tempo as máscaras caem.
Ao iniciar uma sociedade vamos sim falar das partes chatas que um dia poderão fazer sentido, além de estar tudo no contrato social, nome dos sócios, percentual o que cabe a cada membro e até mesmo se houver uma venda no futuro ficar claro que os outros sócios tem a preferência.  Imagina acordar de manhã e saber que parte de sua empresa foi vendida e a gestão está nas mãos de outro sócio que talvez você nem conheça.
  Um CNPJ somente no seu nome pode não ter muito valor quando você não é reconhecida como sócia pelos demais sócios depois que um certo tempo passa. Numa sociedade todos devem ser consultados antes de qualquer projeto ou decisão, isso é fazer o certo, e senão por ética, pelo cumprimento de um documento assinado.
O obvio tem que estar escrito!
 
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Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional

Data: 11/03/2024

FALA SÍNDICA
Agressões
Síndico, você já foi ameaçado ou agredido fisicamente por causa de sua função?
Até quando iremos ouvir notícias de síndicos sendo agredidos? Ao longo dos anos são muitas situações de síndicos sendo agredidos por conta de fazer valer as regras nos condomínios acontecem:
“Morador agrediu síndico ao ser alertado sobre o barulho de som alto, conversas e toc toc de salto alto em sua unidade.” (2020)
“Um morador não aceita algumas regras do condomínio e resolveu partir para a agressão para que o síndico faça alterações.” (2020)
“Fui eleito síndico há menos de 30 dias e a gestão anterior permitia de tudo. Ao me eleger, comecei advertindo alguns moradores, sem aplicar multa. Em virtude disso, recebi três ameaças de morte, já fui chamado de corno, viado, safado, filha da p*, entre coisas coisas, em público.”  (2020)
“Peguei o elevador e ele [morador] entrou. Ao me ver, deu um sorrisinho e disse: ‘abaixa a cabeça. Não olha pra mim’. Quando chegou ao térreo, ele repetiu isso e me cercou. Eu disse que não abaixaria e ele disse que me bateria.” (2019)
Estes são alguns de muitos episódios que ocorrem, temos casos de facadas e acreditem que inúmeros assassinatos. até onde vai a fúria das pessoas? Seja sindico morador ou profissional, ambos sofrem os mesmos problemas, as mesmas cobranças. Infelizmente ouvimos que estamos trocando de carro por estar desviando dinheiro do condomínio, não temos direito a viajar, afinal somos síndicos. Não temos finais de semana, dia ou noite, feriados, nem Natal e ano novo se salvam. E a pergunta continua, até quando ira haver a falta de respeito em relação a função de síndico?
Temos famílias assim como qualquer outro profissional, e agora não falo somente de síndicos, toda e qualquer função exige respeito a pessoa que exerce.

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Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional

Data: 11/01/2023

FALA SÍNDICA
Limites da boa vizinhança

Imagino que estejam cansados de ouvirem sempre eu sempre batendo na mesma tecla, na função das regras em condomínio. No entanto onde temos um grupo de pessoas com ideias diferentes, assim como culturas e propósitos fica bastante difícil viver em comunidade.
No entanto há algum tempo venho fazendo uma análise de comportamento e cheguei a uma conclusão bastante surpreendente, onde os muitas vezes vizinhos se incomodam não somente pelo barulho ou algum tipo de incomodo que o vizinho faça, mas também por ter inveja na grama do vizinho que cresce mais. Sim! Quando recebo algumas reclamações e vou analisar as provas, em certas situações a reclamação é somente de uma unidade para outra e pior por conta de o poder aquisitivo ser maior, parece estranho mais sim, não posso fazer uma janta na minha casa e meu vizinho pode, ele tem dois carros e eu um, e vamos além, ele aparece mais que eu nas redes sociais.
Quase comparo algumas histórias de influenciadoras da internet que são agredidas com comentários maldosos por realmente terem mais seguidores e inclusive ganharem dinheiro por isso.
Minha pergunta vai, até onde vai a inveja do ser humano? De querer agredir uma criança com palavras simplesmente por não ter o mesmo que ela?
E mais uma vez cabe ao sindico analisar as situações antes de sair aplicando notificações e multas por ai, conferir a veracidade dos fatos, e saber quando é um problema do coletivo ou uma simples rixa entre vizinhos.
Colocar limites nessas situações também é necessário, no entanto bastante desafiador, afinal no papel de imparcialidade do sindico ter que tomar partido ainda de situações de pequenas, as vezes nem tanto, intrigas entre vizinhos.
Sabemos que tudo que é demais incomoda, mas se aquilo for esporádico, cabe eu implicar? E pior as vezes nem tentamos entender a situação que pode ser de doença ou até mesmo morte em família, fazendo com que aquele vizinho que nunca infringe as regras tenha deixado o portão aberto ou andado um pouco de mais velocidade pelas ruas áreas do condomínio.
Então antes de sair denunciando por ai, vamos averiguar um pouco melhor os fatos e usar o bom senso, esse sim, vale sempre e nunca é demais.

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Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional

Data: 14/12/2023

VIVER EM CONDOMÍNIO

Quando resolvi escrever essa coluna não imaginava que renderia tantos assuntos, o mundo condominial é fascinante. O ser humano já é bastante complicado, imagina vivendo na coletividade e pasmem, muitos sem nenhum senso de empatia.
Tenho tantas histórias que não rendem uma coluna somente, muito menos um livro, e sim vários livros. Condôminos que acordam as 5h da manhã e colocam seu salto alto para sair as 7h, sem se importar com o vizinho que mora abaixo.
Temos ainda as patinhas dos cachorros que ficam andando para lá e para cá, Tirando os andadores das crianças, as festas entre amigos até altas horas da madrugada, e assim vai, notificações e mais notificações, multas e mais multas.
Estes são exemplos básicos, temos brigas de casais, discussões e claro relações amorosas que geram alguns gemidos, E pior que cabe ao sindico muitas vezes intermediar esses pequenos conflitos na sociedade condominial. Prometi que ia pegar leve, mas temos ainda tráfico de drogas, cárcere privado, assédio moral, violência contra os idosos e até desaparecimentos. Ser síndico é viver no limite é viver com altas emoções. Alguém já pensou em morar num?
Sugiro que primeiramente dê uma analisada onde está comprando o apartamento dos seus sonhos, nunca esquecendo as áreas comuns, piscina, academia, salão de festas, desculpa destruir o castelo do sonho de vocês mas tudo em condomínio vira uma briga, vira um problema, até mesmo a inadimplência é um problema, até porque se teu vizinho não pagar não teremos um rateio e a previsão orçamentaria se torna uma furada e teremos que fazer uma chamada extra para pagar o condomínio daquele vizinho que está em atraso e fazendo um churrasco todo final de semana.
Acham que falei demais?! Não, para condomínios nunca é demais, ainda não falei das crianças jogando bola nos corredores, dos cocôs de cachorro, o pessoal que não faz a separação do lixo, dos moradores de rua que ficam em frente ao seu portão e por fim e não menos relevante os assaltantes que pulam o muro para entrar na garagem e furtar as bicicletas.
Bem vindos a linda e maravilhosa realidade de morar em condomínio, mas fiquem calmos, temos regras, convenções, código civil, tudo para ajudar a vida ser um pouco mais agradável.

Giselen Vargas

Data: 11/11/2023

Relacionamentos Conjugais em Condomínios

Ao escolhermos estar síndicos muitas vezes não temos a dimensão de todos os problemas que temos que enfrentar. E chega parecer estranho, mas o sindico acaba tendo que se envolver em algumas situações um tanto desconfortáveis.
Infelizmente cada vez mais os relacionamentos não duram muito tempo, as vezes acaba ainda no namoro, outras vezes vão morar juntos logo no começo, ou ainda ao longo dos anos o casamento vai terminando. Seja alguns meses ou anos, acontece que por mais que o tempo passe muitas vezes não conhecemos nossa cara metade como achávamos que conhecíamos.
Tenho passado por diversas situações onde esposos e esposas solicitam o bloqueio do seu ex parceiro para acessar as áreas comuns do edifício, com medo de uma situação constrangedora ou até mesmo algumas ameaças de quebrar todo casa, ou retirar algo de valor dentro do apartamento. No entanto todo cuidado nessas situações é pouco, tivemos alguns fatos onde o ex companheiro colocou fogo no apartamento, colocando em risco outras famílias. Por isso, todo cuidado nessas situações é pouco, pior que ainda temos momentos que solicitam o bloqueio e dias depois retomam o relacionamento, se tornando cada dia mais difícil administrar essas entradas e saídas.
Por via de regra sempre oriento que ao ser ameaçado faça um boletim de ocorrência, é sempre a melhor opção, até para que se for o caso haja uma medida protetiva, enfim uma orientação mais assertiva.
Infelizmente, recentemente vi uma situação que uma moça de 20 anos com poucos dias de relacionamento trouxe o namorado para morar em casa, o que gerou na sequencia uma tragédia, não conhecia o rapaz ainda direito, não sabia do seu passado, e assim como essa situação temos muitas em condomínios. Só nas últimas semanas vivi umas oito, por isso vem o alerta, ninguém tem escrito na testa como será sua reação ao termino de um relacionamento, então vamos ter mais cuidado ao selecionar nossos relacionamentos. Em condomínio não estamos colocando somente a vida de nossos familiares em risco, mas de toda uma comunidade.

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Data: 10/10/2023

FALA SÍNDICA
Sinal de Alerta

Quando escolhermos um caminho profissional levamos um bom tempo, as vezes um sonho de infância, outras vezes uma herança da família, toda atividade profissional tem seus pros e contras. Gostar do que se faz é o início é um bom começo para fazermos uma atividade com excelência.
Mas deixando de rodeios aproveito o mês de setembro que é o mês amarelo, um alerta ao suicídio para falar um pouco sobre doenças, sejam elas quais forem e claro trago ao mundo condominial. Mas o que tem haver tudo isso? Um bom gestor tem que estar preocupado com o bem comum, e vimos isso na pandemia onde os síndicos tiveram que também se envolver, fechando as áreas comuns dos condomínios para cuidar da saúde daquela comunidade.
Sendo assim, queria falar da lei recente de 17 de julho de 2023 – Lei 14.624 a qual institui o uso para identificar pessoas com deficiência ocultas. Sendo muito importante para que sejam identificadas, onde devemos ter uma atenção pois essas pessoas podem precisar de ajuda ou mais tempo para executarem alguma atividade.
Depressão, ansiedade entre outras doenças não estão dentro das doenças ocultas, mas precisamos ajudar no momento que identificamos, pois em alguns estágios podem levar ao suicídio. O assunto é pesado e muitas vezes pouco divulgado, afinal é muito delicado falar sobre ele, no entanto muitas vezes dentro de uma comunidade condominial no dia a dia nos deparamos com alguns comportamentos que acendem nosso pisca alerta, e como um bom profissional e um cidadão preocupado com o próximo devemos de uma maneira sutil ajudar, uma conversa, um pouco de atenção muitas vezes pode ser um começo.
Hoje minha intenção é ligar um sinal de alerta não somente para quem tem um cargo de gestão, mas para toda pessoa que identifica um familiar, um amigo, um colega, enfim muitas vezes um vizinho, até mesmo um desconhecido, na dúvida vamos estender a mão, são sinais silenciosos mas que levam a uma fatalidade.
Fica ai meu abraço aos síndicos, que levam tiro, porrada e bomba no seu dia a dia, resolvendo problemas que são e muitas vezes não são de sua alçada, ouvindo problemas e situações que ferem inclusive seu próprio emocional. Sabemos que existe um alto índice de esgotamento mental entre esses gestores.

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Giselen Lopes Vargas
Síndica Profissional

Data: 11/09/2023

ENTRE O SONHO E O PESADELO

O ser humano vive de sonhos, é acredito que a maioria sonha em ter seu lar, sua
casa própria. Numa cidade
cada vez mais populosa, os
condomínios tomaram conta
e ainda estão tomando. O
sonho da casa própria se realiza e você compra o primeiro
apartamento que muitas vezes vai passar, dez, vinte ou
até trinta anos pagando.
Até aí tudo bem, apesar de
anos pagando é o sonho de
ter um lar, “lar, doce lar”. No
entanto cada vez mais vemos
esse sonho virar pesadelo,
muitos nunca moraram em
apartamentos e não sabem
nem como funciona um condomínio, não sabem de todos
seus direitos e deveres. E
nesse momento entro num
assunto bastante polêmico,
onde algumas construtoras
economizam no básico, na
segurança, e isso acaba muitas vezes num futuro na queda de uma sacada, na interdição de uma edificação, isso
acaba virando um grande pesadelo.
Quantas vezes já não vimos na televisão, nas redes
sociais, prédios onde foi economizado no ferro, no cimento, verdadeiras maravilhas de
areia.
Difícil usar um termo, mas
a construtora faz parceria
com uma administradora que
além de vender seus imóveis,
vai administrar o condomínio
e algumas vezes até ser o
síndico do mesmo. Quando
isso acontece quem cobra
os vícios construtivos, quem
instrui esses moradores de
seus direitos? Infelizmente
ninguém, e com os anos todo
esse sonho vira num pesadelo, podendo chegar na interdição do prédio como já vimos tantos na televisão, mas
não está somente em outros
estados, aqui do lado em Cachoeirinha tivemos uma situação bem assim.
Ter o cuidado de se informar ainda é a melhor solução, muitos desses moradores acham normal que
a imobiliária seja a sindica
e administradora, não vejo
problemas desde que o certo
seja feito, o justo seja cobrado e muito mais, os direitos
sejam assegurados. É triste
ver pessoas ainda quererem
levar vantagem em pessoas
que levam trinta anos para
pagar um imóvel, mais que
isso, o sonho de uma vida.
Se nunca morou num condomínio, procure se informar
tanto das regras quanto dessas questões de garantia,
convivência e principalmente
administrativas.

Data: 10/08/2023

FINANCEIRO

Quem trabalha na área de condomínios, sabe que a conta pool é uma prática daqui do Rio Grande do Sul, para falar sobre o assunto tenho que explicar o que é uma conta pool.
As administradoras ao invés, de ter uma conta para cada do condomínio elas tem uma conta única onde colocam todas receitas dos condomínios, e mais do que isso, não pagam nenhum tipo de rendimento para seus clientes, e se o mesmo ficar negativo chegam a cobrar 5% de juros sobre o saldo devedor.
Além de não pagarem rendimentos para os condomínios a situação é u pouco mais grave, já tivemos diversas administradoras que se perderam na administração financeira e acabaram não cumprindo com seus deveres e sumiram com a receita de seus condomínios, deixando contas por pagar e pegando saldos altíssimos que muitas vezes nunca mais voltam para o condomínio.
Tivemos um caso ainda pior há alguns meses atrás em São Paulo onde uma verdadeira fortuna saiu dos condomínios e nem se tratava de uma conta pool, mas a administradora tinha o acesso as contas e além de tirar o dinheiro acabou usando benefícios rentáveis dos condomínios.
Cabe ao síndico controlar as finanças do condomínio que administra, criar ferramentas para barrar práticas ilícitas, já tivemos administradoras que falsificaram inclusive os registros bancários das contas de agua e luz. Por isso temos que estar sempre atentos, e dependendo do valor que o condomínio possui abrir uma conta em nome do condomínio, pois o sindico é responsável pela administração e cobrar uma boa administração da imobiliária é importantíssimo, Hoje estou falando basicamente da conta pool, mas muitos cuidados nas contas do condomínio devem ser tomadas, as pastas contábeis devem ser analisadas mensalmente a fim de inclusive não  terem contas de outros condomínios lançadas indevidamente.

Quando falamos em financeiro de condomínios 
e seus cuidados parece um mundo a parte, no entanto, cuidar do seu financeiro e de onde estamos aplicando nossos rendimentos é importantíssimo, afinal esse cuidado vale tanto para o CNPJ como para o CPF.
Dinheiro não é brincadeira, cuidar deles com toda atenção é o mínimo que podemos fazer.

Data: 11/07/2023

PLANEJAMENTO

Tudo na vida exige um planejamento, seja no profissional ou no pessoal. Não existe como obter sucesso sem ter um bom planejamento e saber onde quer chegar, assim é a vida de síndico. Planeja mento na sua gestão condo minial e também planejamento no seu desempenho dentro do mercado de sindicância.
Atualmente ministro duas disciplinas do curso de síndicos no Espaço Sindico de Valor, e uma Delas é sobre marketing, no entanto é claro que não temos como vender um serviço ao qual não criamos um plano desde como iremos captar nosso cliente.
Começa desde como e onde vou abordar o meu cliente, cuidando para não ultrapassar os limites da concorrência e ética.
Hoje em dia temos muitas ferramentas que nos ajudam a planejar de forma mais clara o que iremos trabalhar, não basta planejar somente a forma de conquistar o cliente, já tem que estar a frente, planejar como será o seu atendimento, quantos condomínios queres administrar, como serão as ferramentas que irá trabalhar dentro do edifício, assim como será a política se será utilizada para manter seu cliente e se reeleger na próxima assembleia. Planeje seu ano e onde quer estar daqui a cinco anos.
Planejamento inclusive como será seus momentos de laser, seus refúgios e também nunca esquecendo de incluir cursos de aperfeiçoamento e palestras. Tudo requer muita organização, utilize ferramentas que te levam ao sucesso.
Quando sabemos onde queremos chegar fica tudo muito mais fácil, obvio que nem tudo é escrito na pedra e no meio do caminho pode mos alterar alguns de nossos percursos, mas como novas estratégias. Tenho 29 anos no ramo imobiliário e conheço muito condomínio que quase faliu por má gestão, falta de planejamento financeiro e administrativo, gerenciar cada vez mais exige organização.
Contrate especialistas esse é o primeiro passo e mais que isso, seja um especialista no que faz, planeje ser um especialista e trabalhe duro para isto.

Data: 09/06/2023

ASSÉDIO EM CONDOMÍNIO

Ainda é bastante complicado falar sobre assédio, ele sendo moral ou sexual, e quem vive o dia a dia do condomínio sabe que ainda existem muitos históricos, inclusive alguns ainda são mantidos a sete chaves.

Mas quando denunciar, como trabalhar esse assunto, como abordar em seu condomínio, e quem sobre, o que o síndico pode fazer, os cuidados. Nunca estamos totalmente preparados a uma reação tranquila diante desse assunto.

Há alguns dias me deparei em um condomínio com tal situação, e ser imparcial para uma mulher ainda é bastante complicado, pois somos solidarias e diante do fato muitas vezes vamos nos identificar. Com essa situação acabei levando o assunto a um círculo de debates e podem se surpreenderem existem muitos e muitos casos. Pior que muitos envolvem abuso de poder, onde o empresário assedia funcionários tanto masculino ou feminino, não temos idade, classe social, a questão está ai, diante de nossos olhos.

Cabe ao sindico com a maior descrição tratar o assunto, levar a orientação, dar o caminho legal e se solidarizar, tudo é valido, levar a informação, prevenir funcionários, explicar os procedimentos, tentar antecipar e evitar futuros constrangimentos.

Hoje estou falando num condomínio como um todo, mas sabemos que o assédio está nas empresas, entre colegas, no meio familiar, na internet, em todo e qualquer lugar, levar a informação, explicar para seus filhos ainda é a solução, e sempre que identificarmos um agressor temos que encaminhar a justiça, não se intimidar como já vi acontecer tantas vezes.

O sindico pode levar aos moradores informativos de como tratar com os funcionários, ou simplesmente explicar que qualquer reclamação deve ser passada ao sindico, que saberá conduzir a situação, para evitar falas indevidas e uma possível causa trabalhista.
Assédio é crime e deve ser denunciado.

Data: 11/05/2023

SAÚDE MENTAL DO SÍNDICO

Como toda atividade temos problemas no cotidiano,estar síndica não seria nada diferente, nos deparamos diariamente com inúmeros fatos que nos levam do cômico ao extremo estado de nervosismo, afinal estamos lidando com pessoas, e vamos combinar com os mais diversos estados de humor.
A vida em condomínio não para, não tem dia e nem hora, os problemas batem a porta,a cada instante. Cabe administrarmos da melhor maneira possível, principalmente nosso contato via whatsapp,uma ótima ferramenta que usada de forma inadequada nos levam ao alto nível de estresse.
Infelizmente tudo é urgente dentro de um pequeno grupo que divide aquele espaço,esta em nossas mãos, como gestores avaliarmos o que realmente é o urgente e aos poucos doutrinarmos e claro muitas vezes delegarmos a quem realmente de fato pode solucionar aquela demanda.E isso sinceramente, não vale somente para nós síndicos,mas sim para tudo na vida.
Coloque na sua agenda um tempo para sua família,seus amigos e para você mesmo, pois se você não cuidar de si mesmo e desacelerar, pode ficar doente e daí sim terá que parar e por um motivo muito mais sério.Nunca me esqueço que em 2016 no auge dos eventos tive um AIT (um AVC transitório), na época me fez dar uma parada, no entanto como síndica, muitas vezes esqueço desse episódio.
A criatividade para ter momentos de laser vai muito além, vale caminhadas, academia, trilhas, esportes dos mais diversos, vale ainda uma boa massagem, um momento de ioga, um filme, uma leitura, o que não vale é tocar direto e chegar ao limite do seu corpo e mente. Trabalhar é muito bom, mas separe aquele momento para curtir o que o fruto do seu trabalho pode proporcionar.
Não esqueça de dar limite aos seus clientes, muitas vezes temos que dizer não, para futuramente não se afastar definitivamente, cuide de sua saúde mental, lembre-se que é um dos seus maiores bens.
Não se culpe por tirar um dia de folga!

Data: 06/04/2023

RETORNO AO LEITURA DE ÔNIBUS

É com grande satisfação que retorno a coluna Leitura de ônibus, para quem não lembra escrevia sobre Esportes e sobre Eventos, pouco antes da pandemia me afastei, afinal a
pandemia mudou nossas vidas e como não poderia deixar de ser, muitos se reinventaram, fui uma dessas milhares de pessoas, virei Síndica!

A escolha de ter me tornado síndica não foi por acaso, meu
primeiro emprego oficialmente aos 18 anos foi em uma administradora de condomínios e posso dizer que esse mundo de condomínios me fascina, como tudo na vida, para realmente fazer bem feito e conviver no dia adia tem que amar muito, posso dizer que amo muito trabalhar com condomínios e seus conflitos diários.

Sou síndica profissional de vários condomínios e vivo 24 horas com conflitos entre vizinhos, divergências de ideias, posicionamentos diferentes, enfim, problema dia e noite, alguns calmos e outros nem tanto. Tão maluco esse mundo que já está me rendendo um livro que em breve estará sendo lançado.
Atualmente ministro duas disciplinas no curso para síndicos no Espaço Sindico de Valor, e pergunto a vocês, virou síndico, e agora o que fazer: Primeiramente não se desespere, principalmente se nunca esteve a frente de um condomínio, vá com calma e procure conhecer a saúde financeira e o principais problemas de seu condomínio.

Segundo comece analisando os contratos, converse com a administradora, entenda um todo antes de querer sair fazendo mudanças, afinal está começando uma gestão e ter cautela é a primeira lição.

Um bom síndico é também um ótimo ouvinte, é imparcial e conhece muito bem o código civil, a convenção e o regimento interno, então se está síndico, eis suas primeiras leituras. Estes documentos irão lhe acompanhar ao longo de seu mandato.

Vamos nos encontrar com frequência aqui na Coluna, mas se precisar de ajuda pode me procurar nas redes sociais, terei grande prazer em poder ajudar, conheço esse mercado imobiliário há 28 anos, trabalhei em administradoras, fui gerente de contas, gerente de agencia, comercial e agora estou na linha de frente. Administrar condomínios é como gerenciar uma minicidade, e tenha certeza, tem os mesmos conflitos e situações que vocês nunca vão imaginar que possa acontecer dentro de um conjunto de condôminos.

Data: 20/04/2023