Graduada Hotelaria PUCRS , Gestora Auto Center Aki-Peças. Assina coluna - Enfim mãe.

Enfim Mãe – agosto 2024
O tempo relativo da Mãe.

Podemos tranquilamente dizer que as semanas e os meses tem a mesma quantidade de dias e
horas para todos. Porém depois que nos tornamos Mães o tempo cronológico parece que não
se alinha com o tempo real. Um momento que sentimos claramente isso é nos aniversários de
nossos filhos. Eu diria inclusive que o aniversário de um ano é bastante marcante.
Me vi atropelada por uma pequena pessoa que não conhece nada do mundo, das sensações e
que precisa de total cuidados por alguns meses. Ao longo desse inicio o sentimento de isso
nunca vai acabar, eu nunca mais vou dormir ou comer direito é quase que inevitável. Ai um
belo eu me peguei planejando o primeiro aniversário, e sem que eu percebesse aquele bebê já
não depende mais de mim para sobreviver. Depende sim de cuidados e afetivamente, mas já
se vira muito bem.
Assim aquele tempo que parecia que nunca mais ia passar, passou e eu nem vi. As
necessidades já são outras assim como os cuidados. O amor parece crescer mais a cada dia,
assim como crescia durante a gestação e sendo desta forma é difícil dizer que o tempo é o
mesmo para todos.
Nossa vida segue acontecendo e se descuidarmos esquecemos de nos, ao mesmo ponto os
pequenos seres que dei a vida crescendo se tornando independentes e com uma
personalidade única. Acho incrível como é possível algo tão democrático como o tempo pode
se tornar algo tão relativo.
Aqui encontro mais uma lição que a maternidade me deu, tudo depende do valor que damos e
da intensidade. Que eu tenha sabedoria para apreciar minha companhia e assim ensinar
minhas meninas que não existe nada mais maravilhoso que evoluir ao lado delas por elas.

Data de publicação: 09/08/2024

Enfim Mãe – julho 24
As delicias do inverno

Inverno é uma época gostosa de assistir filme bem abraçada nas Manas, comendo pipoca e
repetindo o mesmo filme várias vezes e em todas alguém perguntado “mas cadê a princesa”.
Uma maravilha de aconchego, porém também tem o lado que é o desespero de toda Mãe…
As gripes, viroses e tudo mais que viram bronquiolite, pneumonia ou qualquer coisa que nos
leve para o pronto atendimento. No último mês, nos escapamos da emergência hospitalar
por detalhe, Pietra entrou em crise e como Mãe que foge de hospital corri e tive a sorte de
conseguir um encaixe com o pediatra que acompanha as meninas. E lá veio o antibiótico antes
da pneumonia chegar… e pelos rumos da conversa ela estava batendo a porta.
Dessa vez não foi só a Pietra a entrar para o clube da bombinha, Lívia furacão também
precisou da ajuda da bombinha e do espaçador. E como sempre nem as bonecas escaparam. É
estranho, mas acalentador ver elas tratando as bonecas, uma sensação de que as duas já
perceberam que é para o bem delas junto a uma vontade enorme de trocar de lugar com elas.
Não é que eu não goste do inverno, apenas acho ele mais sofrido para as meninas. Mal acaba a
lavagem nasal lá vou eu atrás delas com a bombinha e outras medicações. Na minha
percepção um dos momentos mais difíceis é presenciar elas passando mal. Porém a Mamãe
vai estar sempre ao lado delas para segurar as mãozinhas e dar colo. E de todo coração te
desejo um saudável e feliz inverno.

Data de publicação: 08/09/2024

Enfim Mãe – Junho de 2024

Quando a Mamãe fica dodói
O último mês foi o festival da Mamãe Dodói, passei por h1n1 e dengue em aproximadamente trinta dias. Em um mês que as meninas não tiveram aula, dias em que não sabia se trabalharia ou não devido as enchentes. Momentos de insegurança e dores físicas quase a todo momento.
Entre todos esses acontecimentos estavam minhas pequenas, que sem entender nada acabavam perguntando quando eu ia ficar bem, se a febre da Mamãe já tinha ido embora.
Deve ser bem confuso para as crianças ver sua Mãe precisando de cuidados e com o seu melhor amigo sendo um termômetro.
A cabeça da Mamãe ficou uma bagunça, como vou cuidar das Gurias se estou doente? Como vou trabalhar se o Estado esta parado? Como que faz para pagar as contas? Muitas duvidas que refletiram diretamente nas minhas Meninas. Minha falta de paciência gerada pelas preocupações e pela falta de saúde se refletiu na irritação das minhas pessoas preferidas, a Lívia e a Pietra.
Em alguns momentos uma chuva de amor, já em outros uma sequência sem fim de “mas sempre eu”. Enquanto isso eu observava e pensava como pode, tão parecidas comigo e ao mesmo tempo tão diferentes.
Aquela clássica e clichê frase que a Mãe não pode nem ficar doente vem a tona, até podemos adoecer, mas esse também é um momento em que mostramos aos nossos filhos como passamos pelas dificuldades. Certamente é cansativo passar por algumas situações e lembrar de pensar como aquela pequena pessoa tão importante vai receber as informações do nosso momento de dificuldade. Enquanto tudo isso acontece eu sigo entre altos e baixo vivendo e
cuidando do que deixarei de legado para minhas filhas.

Data de publicação: 11/06/2024

E se cair uma árvore na toca do coelho?

Maio começou esquisito, cheio de perguntas. Perguntas que sinceramente não sabia como responder, então decidi falar a verdade. Mas como explicar para uma menina de quatro anos que o trabalho da Mamãe tá cheio d’água? Que as titias do sorvete que elas tanto adoram estão sem casa por que a água chegou até lá? E na casa de tantas outras pessoas?
O momento de contar foi depois de uma ameaça de rompimento do dique da FIERGS o Titio barbudo (também conhecido como meu irmão) e todo mundo que estava na casa dele vieram pra nossa casa. Eu tremia de medo, é claro que isso se refletiu na minha Bebê Grande.
Lívia, me disse: “Mamãe porque você tá assim tão brava?” a verdade é que ela não sabia a diferença da Mamãe nervosa ou brava. Contei que tinha chovido muito na nossa cidade e a água tinha entrado nas casas e que não dava pra ficar dentro de casa se tem água.
Em seguida ela perguntou se nem os bichinhos poderiam ficar,explique que não. E ela perguntou como eles saiam. E a conversa parecia cada vez mais difícil. Contei que existiam muitos Titios do bem ajudando as pessoas a sair de casa e que existem Titios ajudando os animais a sair também.
A irritabilidade da Lívia foi indo embora quando ela percebeu que algo sério estava acontecendo. E ela começou a me contar um episódio da Patrulha Canina, que os filhotes salvam uma família de coelhos que ficaram presos em sua toca depois de uma árvore ser atingida por um raio e cair na toca.
Lívia me perguntou de várias pessoas estavam bem, as primas, dindas e a vovó que mora longe. Contei como estava uma por uma e ela ficou mais tranquila. A cada reportagem mostrando a enchente ela fala, “olha Mãe a água de chocolate”.
Pietra no auge dos seus dois anos só está preocupada com a saudade da amiga Tontom, afinal é esquisito ficar tantos dias sem ir na escola se ninguém tá dodói.
Eu sigo cheia de orgulho das minhas meninas. E agradecendo a todo momento por estarmos em segurança e todos juntos. São tantos relatos tristes que o que podemos fazer é orar, agradecer e ajudar.

Data de publicação: 20/05/2024

Enfim Mãe – Abril de 2024
A Mamãe também chora


Ultimamente me ausentar tem ficado cada vez mais difícil. As meninas sentem minha falta
afinal durante a semana tem escola para Mamãe poder trabalhar, mas nos finais de semana a
Mamãe também sai para trabalhar.
A Lívia aprendeu a explicar quando esta com saudades de alguém. Ela fala que esta com
saudades e da um jeito de encontrar uma foto para abraçar. Mas esse é só o começo… ela
abraça a foto e chora. A saudade mais recorrente é da Mamãe. Com tudo isso vem as
perguntas “por que você não vai Mamãe?”
A Pietra como boa Irmã Mais Nova começou a fazer o mesmo. E é claro que a briga rola solta,
afinal sempre te alguém que sentiu saudades primeiro. Doi ver os vídeos delas chorando e me
chamando. Dia desses recebi uma chamada de vídeo do Ber e das meninas, de inicio a Lívia
não queria nem conversar. Praediu muito pra eu voltar mais cedo para ela conseguir me ver
um pouquinho. Nesse dia eu consegui voltar para casa duas horas antes e pude abraçar e
beijar bastante meus amores. O coração parece que vai quebrar.
Claramente não são manhas ou crianças aprendendo a manipular seus Pais. Tivemos três dias
em viagem só nos quatro… Brincamos, conhecemos bichinhos novos, comemos comidinhas
gostosas e os abraços e beijinhos pareciam um muito obrigada por estar aqui.
Eu sabia que seria difícil, mas não imaginava que seria tão difícil. Realmente só sabemos de
fato o quanto desafiador é assumir a responsabilidade sobre o nosso futuro e dos nossos
quando precisamos abrir mão de momentos incríveis pensando em nossas obrigações.

Data de publicação: 01/04/2023

Enfim Mãe – Março de 2014 

Qual exemplo você vai ser para os seus filhos?

Por muitas vezes eu apenas segui, fazendo minhas obrigações sem pensar muito no exemplo de mulher seria para meus filhos quando eu os tivesse. Com o tempo passei a pensar o que será que minhas filhas aceitariam do mundo ou se fossem filhos como eles tratariam o mundo. Pensando principalmente nos relacionamentos e no trabalho. 

Tive momentos em que não estava realizada exercendo minhas principais funções e era claro o reflexo no comportamento da Lívia. Hoje estou cansada, porém o sentimento de ser útil é fortalecedor. Sigo não dando conta de tudo, mas dou conta de mostrar as meninas que elas devem ser respeitadas, que elas podem ser heroínas ou princesas, por vezes os dois. 

É bem esquisito pensar que a forma como você acorda pela manhã, como enfrenta seus problemas ou até mesmo como da “bom dia” molda e cria memórias nas nossas pequenas pessoas. Vejo minhas filhas se comportando por vezes como a Mamãe outras como o Papai e tantas outras vezes falam “mas a Vovó me mostrou assim”. 

Somos exemplos para irmãos, filhos, sobrinhos… Não seremos sempre perfeitos ou politicamente corretos. Mas a forma como resolvemos nossos problemas, a forma como agradecemos e quanto estamos satisfeitos com nos mesmo é um claro exemplo que nossas crianças terão de como resolver suas questões.

Devemos respeitar nossos sentimentos em tempo integral, respeitar nossos limites e sermos gentilmente firmes sempre que necessário. Amor sempre será um ótimo exemplo, nossas atitudes são exemplos. Não vamos ter medo de ser sinceramente amorosos e duramente cuidadosos, lembrando que cuidado também é deixar experimentar e provar dos erros, mas tudo com uma certa supervisão.

A maternidade me mostra diariamente que se desconstruir e construir novamente é a maior prova de amor que uma Família pode dar. Dias difíceis batem a nossa porta com freqüência, o que fica para nossas crianças é como levamos os momentos difíceis e os fáceis também.  

Data de publicação: 11/03/2023

Enfim Mãe – Janeiro de 2024
As férias das Manas

Dezembro passou e com elas as férias das Manas também aquela, loucura de trabalhar com as meninas em casa, a Pietra iniciando o desfralde. Porém é uma delicia ver as dancinhas engraçadas das Meninas, aquela voz doce me chamando para pedir ajuda para qualquer coisa.
Certamente a melhor parte é parar no meio do dia e usar algum tempo para brincar no chão de qualquer coisa aleatória ou assistir desenhos que ensinam as cores. Dando colo e cantando junto com elas. Difícil porém muito bom, é incrível ter a companhia delas tempo integral. A casa anda mais bagunçada do que o normal, minhas anotações tem desenho e meu celular tem mil fotos de “dodois” e de meninas lindas fazendo cara de princesa.
A Playlist é infantil e tudo é muito colorido. Parece muito tempo de loucura, mas passa rápido e deixa lembranças lindas. As brincadeiras cheias de amor viram brigas a qualquer momento. A parceria entre elas fica mais forte a cada dia, cada vez mais, parceiras e amorosas.
Em uma época em que o que mais faço é trabalhar, as risadas alegram meu dia. Tem dias que o cansaço toma conta, mas estar pertinho das minhas pequenas, que já não gostam de ser chamadas de bebês, revigora meu dia.
Essas férias me fizeram sentir vontade de dedicar mais tempo a elas. Ao mesmo, tempo que penso o quanto é importante para elas a escola e a companhia de outras crianças. O tradicional “será que esta certo?” que me acompanha desde que me tornei Mãe.

Data de publicação: 26/01/2023

Enfim Mãe – dezembro de 2023
A Mamãe tem que trabalhar

A rotina mudou e a adaptação é necessária. A Mãe que antes estava disponível todas as noites
e todos os finais de semana, agora precisa trabalhar aos finais de semana e muitas noites essa
respondendo mensagens e pra isso precisa algumas vezes se esconder um cantinho da casa
para pensar no que precisa ser feito.
É bem esquisito, não vou negar. Muitas vezes parece que estou faltando com elas, ao mesmo
tempo eu sei que é necessário, pois quero que elas saibam que ta tudo bem trabalhar e
realizar sonhos, mas também está tudo certo em focar no cuidado com a família e assim
também realizar sonhos.
Ainda estamos na adaptação às mudanças, muitas vezes, tem muito choro na hora que eu
preciso sair, outras elas parecem entender e sabem que mais tarde estarei com elas e que
tudo volta ao normal. Como tudo na maternidade, grandes mudanças na rotinha pedem
atenção e muito carinho. Imagino que para elas tão pequenas não deva ser muito simples
compreender que a Mamãe que estava junto o tempo toda agora precisa estar disponível para
outras coisas além das demandas das Manas.
Com muito carinho e boa dose de paciência seguimos nos adaptando as mudanças que são
necessárias para o meu desenvolvimento profissional e as mudanças que o crescimento das
Manas trás. Os desafio não param de chegar nessa aventura que é constituir uma Família.

Data de publicação: 14/12/2023

Enfim Mãe – Novembro de 2023

Não tem mais bebê em casa!
Novembro é o mês d aniversário da Pietra, ela já vai completar dois anos. Ela já tem suas
vontades, fala mais rápido que sua cabecinha consegue processar. Lívia por muitas e muitas
vezes é a interprete. É muito estranho, pois ao mesmo tempo em que parece que foi ontem
que ela chegou também parece que ela sempre esteve com a gente.
É lindo ver uma criança criando suas preferências e sua personalidade. Assim como também é
desafiador permitir que as meninas demonstrem o que desejam mas que limites existem. Já
passamos por situações da Lívia dizer: “eu que mando”. E com toda paciência do mundo e
mais um pouco, explicamos que somos um time e quem orienta o time é o Papai e a Mamãe.
A cada época se torna mais desafiador, penso que meu papel é mostrar a elas que devem
respeitar as pessoas e que da mesma for a elas devem ser respeitadas, que o papel de
proteger é nosso mas que elas podem ajudar uma a outra e que vamos ficar felizes em ver elas
se ajudando.
Junto a tudo isso aproveitamos para curtir enquanto elas pedem ajuda para muitas coisas e
falam daquele jeito que toda criança da idade delas fala. Diariamente em minha conversa com
Deus peço que me mostre o caminho para orientar, educar e amar essas pessoinhas tão
perfeitas que tenho em minha vida.

Data de publicação: 11/11/2023

Por quê tão rápido?

A velocidade dos dias depois que me tornei Mãe é um tanto quanto confusa. Parece que nada
da tempo, e que as meninas vão demandar todo meu tempo para sempre. Quando elas não
querem dormir minutos viram horas. Porém quando elas dormem o que eu vou fazer tão
sozinha?
Pouco tempo atrás, as duas precisavam de mim para tudo. Hoje elas pedem ajuda para comer,
mas a verdade é que elas querem atenção. Antes era difícil saber o que estava aborrecendo
minhas pequenas, agora é fácil saber… Se não é fome é sono. Eu que pensava que levaria
muito tempo para elas crescerem, mas é inacreditável que no próximo mês a Pietra completa
dois anos e a Lívia quatro em fevereiro.
O que parecia que levaria muito tempo é rápido, não parece o tempo normal das outras
pessoas. Ao mesmo tempo em que é lindo ver a evolução das meninas bate uma saudade de
ser tudo de mais importante.
Quando penso nesse tempo tão maluco em que as mães vivem, só penso em aproveitar cada
segundo. A alegria de ter a Mamãe na brincadeira é simplesmente linda. Os minutos pintando
com elas ou modelando massinhas são incríveis. Só sei agradecer, por ter percebido que o dia
difícil passa e eu sinto saudades até de passar trabalho com elas.
Cresçam minhas Meninas, mas saibam que eu vou estar do lado de vocês mesmo quando as
aventuras de vocês já tenham se tornado coisas de adulto. O que acalma o coração é saber
que esse amor aumenta a cada dia e que não importa a idade de cada uma, eu estarei ao lado
das minhas Princesas amando, acolhendo, protegendo e orientando. Obrigada por serem do
jeitinho que vocês são.

Data de publicação: 11/10/2023

SINTO FALTA DE MIM

Por vezes pode parecer egoísta, mas gostaria de pensar na
Vânia antes de tudo, acredito
que esses dias vêm quando a
exaustão esta batendo a porta.
Ok, mas o que isso tem a ver
com maternidade? Tem muito!
O quanto estou bem comigo
reflete claramente no quanto
de atenção consigo dar para as
gurias.
Nos últimos dias estive muito cansada, trabalhar de casa
pode ser um caos mesmo com
as meninas na escola, a casa
fica uma bagunça e não consigo ser tão produtiva quanto gostaria. Em conseqüência
quando as meninas chegam
eu não dei conta de organizar
o jantar e o tempo que eu teria
pra me dedicar a elas fica ainda
menor.
O nosso conhecido fantasma da culpa, que persegue a
maioria das Mães sente cheiro de medo e não desgruda.
Eu demorei para perceber que
essa exaustão poderia atrapalhar o meu relacionamento com
as gurias, ainda levo um tempo para me dar conta que minha falta de paciência com elas
sendo crianças é isso.
Vamos ser sinceras qual
Mãe nunca pensou: “pra que
isso?” e eu acredito que é normal, mas não o tempo todo.
Cada uma conhece seu limite
de paciência, mas os gatilhos
para explodir mais rápido? Eu
estou nessa época de precisar
parar respirar e reiniciar. Pela
minha saúde, pela saúde do
nosso relacionamento de Mãe
e Filhas.
Eu amo todas as funções
que a maternidade me trouxe,
amo a Mulher que me tornei
mas ter carinho por mim mesma faz parte do exemplo que
serei para as pessoas mais importantes da minha vida. Certamente tu já ouviu ou disse
aquela frase “eu morreria pelos
meus filhos” que tal mudar ela
para “eu vou viver bem pelos
meus filhos”?

Data de publicação: 20/09/2023

AS GÊMEAS DE GESTAÇÕES DIFERENTES.

Lembro da primeira ecografia da Pietra daquelas que da pra ver bem os traços do bebê. A Lívia estava sentadinha do meu lado
olhando e a médica disse “nossa estou vendo a tua bebê duas vezes” na hora eu levei um susto, mas a médica falava da semelhança das Manas. 

Nesse mesmo dia a Lívia disse que me amava pela primeira vez, são tantas lembranças que uma acaba por resgatar outra. A Lívia tinha um ano e nove meses quando a Pietra nasceu, em julho a Pietra completou exatamente esta idade e não vou negar que passou muitas coisas pela minha cabeça.

Principalmente ao ver a Pietra ainda tão dependente e pensar que quando ela nasceu a Lívia dependia provavelmente até mais de mim, por saber que em breve deixaria de ser a única criança da casa.

Dessa época lembro que eu sentia muita vontade de deixar a Lívia escalar minhas pernas ou deixar ela subir nos meus ombros mas ao mesmo tempo um medo enorme de antecipar a chegada da Pipi por fazer muitos esforços.

Nunca neguei colo a Lívia, lembro de pedir pra ela esperar eu sentar para poder ter ela nos meus braços. Erra uma sensação esquisita de nossa como não estou fazendo essas coisas com minha bebê e ao mesmo tempo eu precisava ter alguns cuidados com a bebê da barriga.

Hoje eu vejo a Pietra e penso nossa é um bebezão e penso o mesmo da Lívia muitas vezes. Por vezes penso que foi loucura me aventurar em mais uma gestação tão cedo, que elas perderam tempo de exclusividade, já quando penso em tudo de bom que essa idade tão próxima nos proporciona meu coração acalma e sei que foi a melhor escolha para nossa família. Agradeço diariamente por ter duas meninas tão incríveis em minha vida e o mais lindo é as duas me chamando de Mamãe.

Poderíamos ter esperado?

Sim, mas não imagino como seria nossa vida com apenas uma filha.

O colo dividido para dar mama para as duas, o processo quase que de montagem para servir o almoço e organizar as mochilas da escola. Elas se amam e demonstram isso quase o tempo todo, afinal quando não estão se amando ,estão brigando como boas irmãs que são.

Pensando em tudo isso como muito carinha acredito que foi melhor momento, provavelmente a época mais doce, cansativa e recheada de emoções que já tive em minha vida. Enquanto elas ainda dependem de mim para praticamente tudo eu vou aproveitando nossa rotina corrida e cheia de carinho. Elas vão crescer e eu vou lembrar com todo carinho de cada desafio.

Data de publicação: 10/08/2023

ENTRE O AMOR E O ÓDIO DAS MANAS

Relações entre irmãos deveriam ser estudadas. Ultimamente as gurias tem ido do amor ao ódio em questão de segundos e muitas vezes não conseguimos nem acompanhar o que está acontecendo. Quando olhamos estão felizes abraçadas em um piscar de olhos estão aos socos.
Outro tipo de situação que me chama atenção é a dominância da irmã mais velha, na escola ninguém chega perto da Pietra. Lívia defende a Mana com mais cuidado do que a ela mesma, porém a irmã é minha eu posso bater e pegar os brinquedos dela.
A Mamãe fica no meio tentando entender o que esta acontecendo e explicar que está errado, ao mesmo tempo a Pietra fica furiosa e ataca os cabelos da Mana Lívia. Não nego que nessas horas a Mãe calma que habita em mim vai dar uma voltinha lá para os lados do Japão… Já conversamos, tentamos fazer trocas, mandar pra cadeira feia… Mas nada é um ponto final, em seguida estão brincando se beijando e logo mais não tenha dúvidas teremos outra pancadaria infantil.
O que eu acho mais esquisito de tudo, é que no fundo eu sei que é exatamente assim mesmo. Detesto ver elas brigando, mas quando lembro de tantas vezes que briguei com meus irmãos e até hoje eu penso que só eu tenho direito de acho que eles fazem “tudo errado” afinal são meus irmãos só eu posso reclamar deles.
Nesses momentos de briga elas parecem as maiores inimigas do mundo e em questão de minutos o que eu vejo são as melhores amigas. Que quando estão longe uma da outra falam com muito carinho uma da outra, quando uma acorda a outra faz festa… Isso quando não aparecem na cozinha atrás de mim de mãos dadas e a Lívia diz “a gente tava dumindo, mas a gente acordo”.
É fascinante as ver crescendo e construindo uma relação solida que por vezes até me assusta, mas cheia de amor, o Avô delas dizia “com quem a gente mais briga é quem a gente mais ama”…
Lembrando dessas palavras do Vovô tento manter a calma e mostrar a elas que mesmo entre elas é necessário ter paciência e não bater nos amiguinhos.

Data de publicação: 11/07/2023

O QUE CADA FILHA ME ENSINOU

Fisicamente as gurias são muito parecidas, as duas têm personalidade forte e são muito carinhosas, mas as semelhanças param por aí. Com isso, eu aprendi coisas bem diferentes com essas pequenas pessoas. O que é impressionante, pois diversas vezes eu me pego pensando nossa parece uma miniatura minha! Já na gestação da Lívia eu senti uma necessidade enorme me deixar claro meus limites. Ficava muito aborrecida quando as pessoas falavam “quando estiver comigo vai ser de tal jeito. Pouco antes de engravidar eu ainda era o tipo de pessoa que precisava muito pra eu dizer não. Com tantas pessoas falando o que eu deveria fazer eu comecei a gritar para o mundo que era minha vez de tentar, errar e acertar.
Na vez da Pietra eu já tinha deixado claro que seria do meu jeito, afinal cada mãe tem sua oportunidade de fazer como quiser. Uma bebê que nasceu ainda na pandemia, mas em uma época um pouco mais tranqüila, me mostrou que eu precisava ter cuidado, respeitas os meu limites e os da nossa família. Não foram poucas as caras feias que recebi por deixar apenas os avós darem colo no primeiro mês de vida dela.
Esses primeiros momentos das meninas me ensinaram que sim eu posso dar limites a quem convive comigo e ficar tranqüila quando minhas decisões não agradarem a todos. Afinal o bem estar dos bebês é de responsabilidade dos pais. Correto ou não elas me ensinaram juntas que meu coração deve estar tranqüilo, para que eu possa acolher elas sempre que necessário.
A Lívia por ser mais reserva- da, conversa só depois que esta a vontade e se não estiver gostando ela não da abertura mesmo. Ela me ensinou que paciência se não agradarmos a todos, logo eu que sempre fui a pessoa que quer agradar a todos e que tolice a minha. Já a Pietra é meio termo, conversa e da sorrisos a todos mas se ela se sentir desconfortável fecha a cara faz beiço e diz um sonoro “naum”. Depois de um tempo tendo zero preocupação em agradar aos outros a Pietra veio e me mostrou que eu poderia ser mais flexível. Elas são diferentes uma da outra, o que tem em comum é um sorriso lindo cheio de amor.
E todos os dias elas me mostram que eu posso melhorar e que tudo que eu faço serve de exemplo para elas. E acreditem elas já demonstram quando não acham que não estou fazendo as coisas da melhor maneira. Cada uma de minhas filhas me transformou e vêm mostrando que sempre posso ser melhor que ontem.

Data de publicação: 09/06/2023

QUANDO UM ADOECE A FAMÍLIA TODA ADOECE JUNTO.

O outono chegou e antecipou o papel do inverno, sim o de trazer com ele os vírus e as crises espiratórias. A Mana Pietra cada vez que pega uma gripe eu já fico atenta, será uma gripe ou vamos correr para o pronto atendimento com crise respiratória?
Esse ano já em abril a mocinha pegou um vírus respiratório que começou com uma febre e depois veio à tosse, a dificulda de respiratória e a internação. Não foi a primeira vez que ela precisou da ajuda do oxigênio,mas foi a primeira internação.
A Lívia foi para escola em uma tentativa nossa de manter a rotina de alguém da família, Bernardo e eu revezávamos nos cuidados com a Pietra no hospital. Ficamos claramente exaustos em ver nossa bebê com dificuldade respiratória, febre e um cansaço que doía em nós.
Foram apenas três dias de internação e a Pietra nos mostrou o quanto é forte! Eu no segundo dia já estava doente junto com ela e o Bernardo exausto, dava pra ver em seus olhos o quanto estava abatido. A Lívia por sua vez seguia brincando e pedindo para ficar na companhia das primas, eu não sei o que seria de nos sem as primas, a Tia Paula e Tio Goga, mas quando voltamos para casa com a Pietra já restabelecida a Lívia teve uma febre sem motivo aparente. Aproveitei a saudade que a Pipizoca estava de sua caminha e deu um super colo combinado de mama para Lívia, e imaginei que incrível a febre passou em pouco tempo.
F a l a n d o nas Primas, cultivem a rede de apoio! A casa das Primas como a Mana Lívia diz foi uma segunda casa, um porto seguro enquanto não podíamos estar todos juntos. Foi nossa salvação nesses poucos dias que pareciam os mais longos da vida.
Cada um de nos sentia esses dias como podia, mas certamente todos reagiram de alguma forma. A preocupação da Lívia quando nos via em saber se a Mana já estava chegando, o meu adoecimento repentino e o Papai com o coração apertado e os olhos cheios de lagrimas.
Agora esperamos o inverno já nos preparando para todos os sustos que ele trás. E como diria o Pediatra que nos atendeu em uma das corridas à emergência “se você quer ter uma vida selvagem t e n h a f i l h o s ” . P a r e c e exagero, mas cada dia é uma aventura!

Data de publicação: 11/05/2023

Enfim mãe

Um belo dia a Mãe resolveu parar para pensar qual exemplo gostaria de ser para suas filhas.Nesse dia ela percebeu que havia se esquecido que além da Mãe existe uma pessoa com sonhos, necessidades e realizações a serem conquistadas.É um tanto confuso perceber que a mulher por trás da mãe foi esquecida, eu cometi esse deslize. Passei a saber tudo sobre as minhas e quase nada sobre mim que eu remava mas não saia do lugar, pode ser que eu tenha me perdido.
No momento mais inusitado,na beira da praia com a família,percebi que eu me preocupava com a alimentação das minhas filhas, mas para mim era o que dava tempo, aí o peso aumentou e eu já não me reconhecia…e isso foi apenas o inicio, comecei a pensar em trabalho, no que me diverte e eu não conseguia pensar em algo que fosse exclusivamente para mim.
Pareceu-me egoísta no primeiro momento pensar sobre tudo isso, como programei meus pensamentos para pensar nelas primeiro, já não acho que isso esta totalmente correto, comecei a pensar em que tipo de pessoa as guris se tornariam… Será que vão se sentir seguras para tomar decisões,serão vaidosas, terão coragem de mostrar suas opiniões?
Foram longos minutos de reflexão afinal, enquanto eu pensava elas corriam e pediam para ir no mar. Finalmente me dei conta que preciso pensar em mim, no meu trabalho, na forma como me vejo. Qual exemplo eu quero ser?
As meninas me mostraram algo que sempre ouvi falar,criança aprende pelo exemplo.Elas são miniaturas minhas, porém mais elaboradas. Perceber o quanto elas são parecidas comigo me deu forças para me observar com mais carinho, afinal sempre fui muito dura quando o assunto era eu mesma.
Tenho duas lideres por natureza em casa, vaidosas, espontâneas, dançarinas talentosas e muito corajosas. Qual a melhor forma de encorajar elas a ser o que quiserem? Mostrando que alguns dias as coisas são mais complicadas mesmo mas mesmo nesses dias agradeço por tudo que já conquistei, com os pés no presente e olhos no futuro. Mostrando as minhas pequenas que carinho vem de dentro.

Data de publicação: 06/04/2023

Enfim mãe

Temos o primeiro desfralde com sucesso, ou quase… Quase, pois alguns acidentes ainda acontecem. Quando a Lívia completou dois anos a professora dela me disse que acreditava que já poderíamos iniciar.
E lá fomos nos! Na escola ela deixou de usar as fraldas super rápido, acredito que os amigos foram um incentivo. Em casa ela aos poucos foi deixando de usar durante o dia, quando íamos à pracinha eu perguntava se tudo bem ela usar. Muito mais medo meu do que dela, aos poucos a fralda ficava seca mesmo depois dos passeios.
Logo começaram as “brigas”, afinal ela já não usava fraldas e quem convencia a mocinha a usar para dormir, tentamos algumas vezes e ela não conseguia acordar para ir ao banheiro. Acordava chorando, bastante chateada, mas mesmo assim seguia pedindo para não usar.
Chegou dezembro do ano passado e combinamos, quando voltarmos da praia tchau fraldinha! As fraldas já amanhecem secas, e ela conseguia acordar para pedir para ir ao banheiro. Que alegria da Mana Lívia e nossa!
Alguns incidentes ainda acontecem, mas já sabemos quais são os gatilhos. E não poderia ser mais obvio, dias de muito agito ou que ela não faz a sua soneca como de costume já podemos contar com a cama molhada no meio da noite.
Lívia já vinha dando sinal que chegava à hora de iniciar o desfralde quando começamos. Ela ficava em um cantinho quando precisava fazer xixi ou cocô, fralda suja era briga na certa. Em seguida começou a avisar que queria fazer.

Vamos falar a verdade? Não foi fácil, e imagino que não deve ser fácil para família nenhuma. Até conheço famílias que conseguiram passar por essa etapa rápido, mas os acidentes são inevitáveis. Por aqui nosso primeiro desfralde levou 10 meses, não nego que poderia ter sido mais rápido, pensando nela acordando assustada acabei deixando mais tempo ela usando a fraldinha para dormir.
Por ai como foi essa aventura?

Data de publicação: 07/03/2023

Enfim mãe

Aqui escreve uma Mãe iludida! Sim, eu acreditei que a ida da Pietra pra escola seria mais tranqüilo para mim. É, errei feio! Da mesma forma que imaginei que o segundo parto era mais tranqüilo também pensei que a segunda filha indo para escola ia ser fácil.
As gurias são tão parecidas e tão diferentes ao mesmo tempo, a Lívia em uma semana já estava bem tranqüila em passar o dia longe. Já a Pietra, levou quase três semanas para não chorar na chegada na escola. E como surpresa bônus a Lívia começou a chorar todos os dias quando a Mana chorava.
A saudade da minha companheira de todos os segundos, afinal a Pietra é o que chamamos carinhosamente de “grudinho”, ficou ainda mais forte ao perceber que ela também estava sentindo a distancia. Eu imaginei que os sentimentos de culpa por não estar o tempo todo presente, a preocupação se ela não vai regredir entre outros medos. É eu me iludi acreditando que por ter passado por isso a pouco tempo, desta vez ia ser mais fácil.
Hoje já consigo passar boa parte do tempo sem procurar uma das duas pela volta, são tantas coisas a fazer ao longo do dia que por vezes parece passar rápido. Mas quando não passa, recorro às mensagens para escola para saber como as gurias estão. Praticamente todas às vezes elas estão ótimas eu é que estou com saudades.
Acredito que já entendi que as primeiras vezes de cada uma das minhas meninas vão mexer comigo. Ir para a escola foi nosso primeiro desafio, a distancia da frio n barriga. Porém eu também percebi que mesmo longe passo boa parte do tempo envolvida em coisa para elas e pensando nelas. Meio a tudo isso eu penso mais uma vez: agora eu entendo a minha Mãe!

Data de publicação: 09/02/2023

Enfim mãe

Dezembro chegou e as férias escolares também! Não vou negar que eu estava um pouco apavorada com isso, mas até que esta sendo mais tranquilo do que eu imaginei. A Lívia quer ajudar em tudo, o que às vezes atrasa um pouco as tarefas, a Pietra quer explorar tudo… Claro que o armário preferido dela é o das comidas para alegria dos cães!
Os dias em casa têm sido cheios de brincadeiras e com poucas sonecas, as manas querem aproveitar tudo, já perdi as contas de quantas vezes a Pietra dormiu enquanto comia… Já a Lívia pede pra ir para casa quando quer dormir.
Estou cansada sim, meus compromissos estão sendo resolvidos em cima da hora. Mas as manhãs brincando em casa e as tardes no trabalho do Papai estão sendo memoráveis! Ainda teremos alguns dias na praia com os primos e muitas brincadeiras.
E tem a mala da praia pra fazer, quase uma casa dentro do carro, Papai perguntando se estamos mudando de casa, a Mamãe correndo para deixar tudo organizado e as meninas loucas para chegar a hora de ir passear.
Uma maratona, entre presentes de Natal (sem a Lívia ver é claro), idas ao mercado e corridas ao computador para Mamãe tentar trabalhar, a verdade é… As meninas alimentadas e se divertido é vitória! Alimentadas, cansadas de tanto brincar e dormindo no horário é glória!
As crianças em casa em tempo integral é desafiador, mas também é divertido e cheio de alegrias. Com aquele pensamento de que tudo passa tão rápido venho aproveitando ao máximo. Alguns dias mais fáceis outros dias mais corridos. A verdade é que eu não trocaria esses dias por nada na vida.
Vai lá no Instagram @vaniacvargas e me conta como estão as férias por ai! Vou amar saber um pouquinho de quem está por aqui lendo!

Data de publicação: 05/01/2023

Enfim mãe

Em novembro comemoramos o primeiro aniversário da Pietra! Quanta alegria, amor e correria! Meio a um mês turbulento e alegre, com direito a premiações para o Papai e COVID para família toda… Organizamos uma festa simples com poucos convidados, poucos mesmo, com boa parte das coisas feitas e organizadas pelo Super Time Papais e Vovôs!
Com tanta coisa acontecendo e Aniversário da Mana para todo lado a Lívia começou a ficar irritada, levou um tempo, mas percebi que deveria incluir ela nas tarefas mais simples. E deu muito certo!Ela ajudou com as lembranci-nhas e foi comigo tratar meus cabelos. A alegria tomou conta da irmã mais velha! Com direito a um grande sorriso e “é a festa da Mana”!
Pietra como uma boa aniversariante no auge dos seu primeiro ano de vida, chegou na festa dormindo. Mas logo que acordou já começou a aproveitar, bateu palmas durante o parabéns e brincou na cama elástica até a Titia dos brinquedos desmontar.
Com a rotina mais calma, penso que faria tudo de novo! O primeiro aniversário é a comemoração da família, da Pietra por cada descoberta, da Lívia por estar aprendendo a dividir e amar a Maninha, dos pais pelos sustos, alegrias e aprendizados.
Passado um ano eu sei que tenho em casa as Manas mais incríveis que eu poderia imaginar. Elas se completam mesmo nas “artes”, brigam então é pouco, porém o amor entre elas é fácil de ser percebido. Existe o ciúme e isso vem das duas, porém o sorriso largo quando se reencontram é imensamente maior.
Aprendo diariamente com as gurias, afinal crianças são portadoras do amor mais simples e sincero. Claro que educar duas crianças com idades tão próximas me desafia e muito. São tão parecidas e tão diferentes e ao mesmo tempo são as cópias do casal. Enfim é um desafio incrível que ao mesmo tempo da frio na barriga e muita alegria.

Data de publicação: 07/12/2022

Tanto eu ouvi que deveria aproveitar que a infância dos filhos passa rápido, parecia não fazer sentido. Até que elas começaram a ficar independentes, dia desses a Lívia pediu para dormir na casa das primas. Já não quer mais usar fraldas nem para dormir.
No primeiro mês de vida da Lívia parecia que cada dia era uma semana, mas aos poucos fomos nos conhecendo e tudo foi ficando mais fácil. Com a Pietra os desafios eram outros e os dias já não pareciam tão longos.
Na pracinha a Lívia já se vira sozinha, nos que ainda precisamos estar por perto, enquanto a Lívia corre a Mana Pietra tenta levantar e descobrir tudo que est a ao seu alcance. É maravilhoso ver elas crescendo, mas não nego que por vezes é assustador.
Aos poucos as coisas vão ficando mais fáceis na pratica, mas a verdade é que os desafios apenas mudam de nível. Estar pronta como Mãe para dar liberdade e direção aos filhos pode ser ainda mais desafiador que passar noites em claro. Ser gentilmente firme não é missão fácil, ainda mais quando idade é a de testar e desafiar chega. 
Eu acreditava que saberia como levar cada etapa, mas a verdade é que não t em como saber, t em como tentar e tentar de novo. Doce ilusão que por ter mais de um filho saberia como agir. As meninas são parecidas, mas são totalmente diferentes. A personalidade é diferente, como elas sentem também.
A verdade é que nunca será fácil, mas também não é impossível. Às vezes o que precisamos e respirar e pensar com amor e razão mesmo parecendo um tanto contraditório. E por aí, em qual etapa tu anda com as tuas crianças?

Data de publicação: 22/11/2022

As viagens em família nunca mais foram as mesmas depois da chegada das gurias. Antes eu levava a casa junto com coisas pra mim, eu continuo carregando o mundo mas agora é tudo muito mais complexo.
A mala que usávamos para passar unárias não praia virou a mala de passar o final de semana na casa da vovó. Além dela tem a mochila com coisas de emergência, nessa vai uma roupa extra pra cada uma, fraldas e mamadeira pra Mana Pietra. Também entrou na lista uma sacola enorme de brinquedos e uma bolsa térmica com comidinhas.
E o que vai na mala grande e infinitamente mais complexo, afinal são fraldas, lenços, roupas pra frio e pra calor e em quantidade que eu não fique louca se uma fralda vazar ou alguém vomitar no caminho. Entrou em ação também a bolsinha com antitérmico, termômetro, jatinho para o nariz, espaçador e bombinha. Sim, ir pra casa da vovó é uma aventura ainda mais que ela mora na serra então a rinite, bronquiolite das gurias pode chegar a qualquer momento.
Ficou desafiador sair de casa não vou negar e não foram poucas vezes que eu me arrependi de ter aceito o convite, mas as memórias estão cada vez mais divertidas. Elas vão desde plantar árvores, colher frutas, idas ao circo e também conhecer o mar. Cada descoberta faz esquecer a chegada em casa carregados de malas. Além das mas malas sempre vem pra casa lembranças que serão comentadas durante a semana toda, fotos que mesmo dias depois falam muito sobre nós e sobre nossas memórias.
Como tudo depois que me tornei mãe requer mais planejamento, mas também se tornou mais alegre e colorido. As nossas roupas ficam no cantinho da mala dando espaço a roupas coloridas e cheias de unicórnios e e outros personagens. 

Data de publicação: 06/10/2022

Um belo dia a Mamãe percebeu que estava cuidando de todos e esquecendo dela mesma. Ao ser questionado sobre o que ela gostava de fazer por ela, não conseguia lembrar de nada que não envolvesse os filhos ou família toda.
Nossa e como foi dolorido esse momento, ela se deu conta que é improvável dar amor se ela não conseguia nem se amar. Se deu conta que não estava sendo o exemplo para as filhas que sempre imaginou.
Quando a clareza vem pode ser assustador, mas liberta. Um abraço apertado acompanhado de um “que linda mamãe, gostei” acalmam o coração e deixam claro o quanto nossos filhos precisam ver seus pais felizes, seguros e se amando.
Eu cresci achando que estava tudo bem colocar a família em primeiro lugar, e realmente esta. Mas faz pouco tempo que me dei conta que para me doar a família eu preciso estar bem, pensando em mim, afinal quero ser um exemplo como mãe, mas também de mulher para minhas filhas.
Por vezes é mais pratico se deixar para depois, mas crianças crescem e nos seremos nossa eterna companhia. Decidi então ser minha melhor companhia! E desde que tomei essa decisão tudo ficou mais leve e colorido!
Me conta, quais tem sido teus desafios por aí? 
Vou amar te conhecer um pouco!

Data de publicação: 10/09/2022

O dia que a Lívia sairia de casa sem se despedir chegou antes do que eu pensava. Em um dos primeiros dias de frio tivemos aquela clássica fúria pelo simples motivo de ter que colocar o casaco da escola.
Ela contrariada colocou, mas quando saiu de casa o Bernardo disse: “da tchau para Mamãe” e ela no auge da sua raiva por estar com o casaco azul sem graça disse: NÃO! Outro dia, ela queria pular do sofá direto na parede… Isso mesmo ela queria se atirar na parede, e lá vem a Mamãe dizer… Filha não pode! Claro que a Lívia no auge dos seus dois anos me chamou de chata! Esse chata fez um eco na minha cabeça, mas racionalmente pensei e respondi: “Filha, às vezes eu vou ser chata sim! Não posso deixar tu te machucar nem fazer coisas erradas!”.
Parece bobagem, mas eu não estava preparada para quando ela não gostasse do meu comportamento. As birras por querer algo ou o choro indecifrável de quando ela ainda não falava eram coisas esperadas. É bem estranho, mas sei que essas respostas são fruto da forma como venho levando as coisas por aqui!
Quando criança eu odiava ter que dar beijos em todo mundo na chegada e na saída! Eu ficava feliz mesmo quando chegava cedo aos lugares, assim a obrigação não era minha! Obviamente hoje eu pergunto a ela se quer dar beijo. Vânia, mas se ela não quiser? Cobro dela apenas a educação… Filha então diz tchau pra Titia… E esse é apenas um exemplo, estou educando as meninas para que saibam que suas vontades devem ser respeitadas. E seus sentimentos validados, um fato que me faz acreditar que ser uma “Mãe tão Nutella” assim tem tido bons resultados é quando ela se machuca ou sente qualquer desconforto… Eu sempre digo a ela: Deve estar doendo né, mas vai passar! Cada vez que ela cai ou tem dor vem correndo me contar e diz: “Vai passar né Mamãe?!” da trabalho ser racional no meio do choro inconsolável, claro que da, mas é lindo ver que aquela pequena pessoa confia em ti acima de tudo!
Tenho feito o meu melhor para que as gurias sejam seguras das suas decisões e confiem no que sentem. Da muito trabalho ser insegura e isso eu sei bem. E assim eu sigo, tentando ser forte e gentil com essas incríveis pessoinhas que me chama de Mamãe!
Quando for a vez da Pietra expor suas vontades? Eu já saberei que as suas respostas podem não ser tão fáceis de ouvir. Mas não mudarei de opinião, estou criando elas para um mundo que maltrata quem não sabe se defender.
Pode ser que eu não tenho escolhido o caminho mais correto ou fácil. Porém tenho claro que estou dando a elas o melhor de mim, como toda Mãe, entregamos o nosso melhor na expectativa de dar certo. Sabendo que lá na frente podemos ser incompreendidas pelas pessoas que mais amamos na vida. Às vezes tranqüila com minhas decisões, outra com medo de não dar certo ou elas pensarem que fiz do jeito errado vou levando elas no caminho do amor.

Data de publicação: 04/08/2022

O dia que a Lívia sairia de casa sem se despedir chegou antes do que eu pensava. Em um dos primeiros dias de frio tivemos aquela clássica fúria pelo simples motivo de ter que colocar o casaco da escola.
Ela contrariada colocou, mas quando saiu de casa o Bernardo disse: “da tchau para Mamãe” e ela no auge da sua raiva por estar com o casaco azul sem graça disse: NÃO! Outro dia, ela queria pular do sofá direto na parede… Isso mesmo ela queria se atirar na parede, e lá vem a Mamãe dizer… Filha não pode! Claro que a Lívia no auge dos seus dois anos me chamou de chata! Esse chata fez um eco na minha cabeça, mas racionalmente pensei e respondi: “Filha, às vezes eu vou ser chata sim! Não posso deixar tu te machucar nem fazer coisas erradas!”.
Parece bobagem, mas eu não estava preparada para quando ela não gostasse do meu comportamento. As birras por querer algo ou o choro indecifrável de quando ela ainda não falava eram coisas esperadas. É bem estranho, mas sei que essas respostas são fruto da forma como venho levando as coisas por aqui!
Quando criança eu odiava ter que dar beijos em todo mundo na chegada e na saída! Eu ficava feliz mesmo quando chegava cedo aos lugares, assim a obrigação não era minha! Obviamente hoje eu pergunto a ela se quer dar beijo. Vânia, mas se ela não quiser? Cobro dela apenas a educação… Filha então diz tchau pra Titia… E esse é apenas um exemplo, estou educando as meninas para que saibam que suas vontades devem ser respeitadas. E seus sentimentos validados, um fato que me faz acreditar que ser uma “Mãe tão Nutella” assim tem tido bons resultados é quando ela se machuca ou sente qualquer desconforto… Eu sempre digo a ela: Deve estar doendo né, mas vai passar! Cada vez que ela cai ou tem dor vem correndo me contar e diz: “Vai passar né Mamãe?!” da trabalho ser racional no meio do choro inconsolável, claro que da, mas é lindo ver que aquela pequena pessoa confia em ti acima de tudo!
Tenho feito o meu melhor para que as gurias sejam seguras das suas decisões e confiem no que sentem. Da muito trabalho ser insegura e isso eu sei bem. E assim eu sigo, tentando ser forte e gentil com essas incríveis pessoinhas que me chama de Mamãe!
Quando for a vez da Pietra expor suas vontades? Eu já saberei que as suas respostas podem não ser tão fáceis de ouvir. Mas não mudarei de opinião, estou criando elas para um mundo que maltrata quem não sabe se defender.
Pode ser que eu não tenho escolhido o caminho mais correto ou fácil. Porém tenho claro que estou dando a elas o melhor de mim, como toda Mãe, entregamos o nosso melhor na expectativa de dar certo. Sabendo que lá na frente podemos ser incompreendidas pelas pessoas que mais amamos na vida. Às vezes tranqüila com minhas decisões, outra com medo de não dar certo ou elas pensarem que fiz do jeito errado vou levando elas no caminho do amor.

Data de publicação: 05/07/2022

Comecei pensar em nosso papo desse mês, lembrei das dificuldades que o inverno trás as mães aqui no Sul… Mas logo pensei, a Vânia como pessoa por onde anda? Meus sonhos, minhas vontades, o que me divertia antes da maternidade?
Eu não sinto falta de quando minha única preocupação eram meus objetivos, minha vida é bem mais completa e bagunçada hoje que nossa família esta completa. Percebo que esqueço muitas vezes que sou o primeiro exemplo que elas terão de vaidade e autocuidado. É bem fácil esquecer isso nos dias que ninguém dormiu direito.
Nos últimos meses venho em um processo lento de voltar a pensar em mim, as meninas se mantém no topo das prioridades e por isso mesmo penso em como será a Mãe que elas vão ter orgulho… E posso dizer com convicção que sou a melhor Mãe que elas poderiam ter, pois eu sei que entrego o meu melhor a elas.
De encontro a isso tudo vem a Mãe que quero ser, não apenas a Mãe, mas a mulher… Quero antes de tudo ser a pessoa animada que atrai gente feliz… que realiza seus sonhos e leva pertinho a família junto, que vai sim na estética e passa horas mas esta tranqüila com o tempo que dedica as crianças.
De forma breve, estamos no momento que a Mamãe decidiu que nada mais a tira do eixo, que mesmo com minhas falhas e acertos posso sim ser a referencia das meninas incríveis que coloquei no mundo. Afinal elas não estariam em minha vida se não fossemos a melhor uma para as outras.
E o teu coração de Mulher e Mãe anda tranqüilo? O meu é dos altos e baixos… Entre orgulho do quão bem tenho me saído, até a culpa por não ser uma Mãe exemplar. Acredito que é por aí que coisas acontecem e são incríveis! Sou humana, falho, acerto, mas acima de tudo amo com todo meu coração!

Data de publicação: 03/06/2022

Ultimamente a frase que eu tanto ouvi da minha mãe… “mas é pro teu bem” tem feito todo sentido. Com as mudanças de temperatura a temporada de tos-se e nariz escorrendo chegou, e é claro que aqui em casa não foi diferente.
A temporada decorre pro pe-diatra, lavagem nasal com soro, bombinha e nebulização foi ofi-cialmente aberta! E com ela a culpa veio correndo atrás… Chegamos a quatro nebuliza-ções em um dia, e é claro que a Mana Bebê (Pietra) escuta o barulho e já começa a chorar. E lá se vão longos minutos de choro e resmungo até cair no sono. Claro que minha cabeça vai longe… Imagino o que ela ta pensando pra chorar tanto? E quando precisa tirara a roupinha para ouvir os pulmões, me sinto mãe malvada que a filha mal e eu levo ela para passar mais tra-balho ainda.
Sem falar nos tombos, aque-les que nos sabemos que vai acontecer, mas aquela peque-na pessoa louca para descobrir o mundo não agüenta ficar lon-ge do perigo… A Lívia me olha e com a voz mais doce que ela tem fala “não vo cai Mamãe”. E quando acontece a sensação poxa eu avisei toma conta, eu não falo por que gosto de ter ra-zão e sim pra evitar que elas se machuquem.
Mas que criança não cai, fica com o nariz escorrendo no inver-no ou acha que nada faz dodói. Nesses meus devaneios lembro da minha mãe, quantas e quan-tas vezes ela disse “me escuta é pro teu bem” e eu só pensava… Deixa eu descobrir sozinha. Eu aprendi que dói mais ver elas caindo do que o próprio tombo … Aos poucos estou aprendendo a nossa dose certa de aventura. Transformando a hora do remé-dio no momento da brincadeira pra ficar bem logo.
É impressionante como em algumas situações eu passo a entender direitinho o que minha mãe queria me mostrar. Com exemplo do que me fez bem e do que não foi tão legal assim vou construindo o meu mater-nar. Agradecendo por tudo que minha mãe fez por mim e sa-bendo que ela deu o seu melhor dentro das suas condições emo-cionais e financeiras. Eu sou grata e peço licença para construir nossa família com o mesmo propósito, mas com os valores que ganhei ao longo dos anos.
Tu têm esses momentos? Em que percebe o que teus pais queriam te mostrar? 

Data de publicação: 03/05/2022

A segunda filha chegou e durante a gestação como eu tive medo… Medo de não ter amor o bastante para as duas ou de não conseguir dar atenção que cada uma precisa. Dia desses conversando com uma amiga que teve a menos um ano seu primeiro filho, ela disse que ama ser mãe, mas que achava impossível amar outro bebê com a mesma intensidade do bebê que ela já tem nos braços. Eu pensei muito sobre essa conversa e cheguei à conclusão que eu sentia exatamente o mesmo. Porém eu estava disposta a tentar, afinal eu sabia que o vinculo com a Lívia crescia diariamente, então por que com a segunda criança seria diferente?
E o incrível aconteceu… Eu recebi em meus braços um bebê que a gestação e o parto foram completamente diferentes do primeiro. Lá veio a maternidade me mostrar mais uma vez que nem tudo é obvio! O pensamento quando tive a Pietra nos braços pela primeira vez? Obrigada, obrigada vir completar nossa família!
Hoje eu quero falar só da parte encantadora, a desafiadora deixamos para outro dia… A construção do vinculo de amor e cuidado se formando entre duas crianças é algo fantástico a ser observado, é impressionante que mesmo com apenas um ano e nove meses de diferença de idade elas já demonstram afeto uma pela outra.
Lívia é a irmã mais velha que vezes não se interessa pela irmã, mas na maior parte do tempo quer proteger e fala convicta “minha Pietra”. Ela ajuda com pequenas tarefas, avisa quando a mana chora e diz à família que a Pietra não vai ir passear sozinha com o Titio. Ela chega da escola procurando e perguntando pela mana. A Pietra é a bebê que vê ou escuta a Mana e já abre um lindo sorriso banguela.
Todos os medos que criei aos poucos foram sendo desmontados e fui entendendo coisas que minha Mãe dizia e eu não conseguia absorver. Como: “eu amo vocês igual!” “E não tenho um preferido” e a clássica “tu vai ser sempre o meu bebê”. E com tudo isso eu quero te dizer que se teu coração pede e tua estrutura familiar permite, realize esse sonho. Claro que tem muitos momentos difíceis e desafiadores e às vezes parece que não vamos conseguir, mas posso te dizer com o coração cheio de amor que vale cada noite sem dormir e todos medos que sentimos nessa montanha-russa que é construir uma família.

Data de publicação: 07/03/2022

Primeiro de tudo Feliz 2022! Que esse ano traga muitos desafios que nos encorajem a crescer! E também que 2022 realizemos aquele sonho que pedimos as 11:59 do dia 31/12… O fim da pandemia!
Mas vamos começar o nosso papo! Tem sido um desafio ser mãe de duas meninas com menos de dois anos. E chorei, posso dizer até que maltratei meu emocional até me dar conta que era natural ser difícil e que era improvável eu conseguir dar conta de outras coisas como deixar a casa sempre arrumada ou até mesmo fazer chapinha pra ir a um jantar, por exemplo, quem me viu no jantar da posse da ACIAL vai entender esse exemplo (risos).
Mesmo a Lívia sendo uma menina carinhosa e prestativa ele sente ciúmes ao perceber que o colo da Mamãe não é mais só dela. Ela cuida e protege a sua Mana, mas chora e quer colo quando sente seu espaço ameaçado. Estamos tentando contornar e criar e uma relação forte entre as meninas. E como fazemos isso? Simples, explorando a necessidade da Lívia se sentir útil… Ela é nossa ajudante na hora do banho, nos entrega roupas e acessórios… ela ama esse momento! Ela também é responsável por colocar as fraldas no lixo, eu não tenho a ousadia de tirar essa tarefa dela, pois é comprar uma briga feia!
Ainda é difícil eu ser gentil comigo, quando penso que não estou dando conta, mas voltamos ao que sempre digo o lado racional esta trabalhando forte para ser gentil com o emocional. Me conta, tu tem filhos? Como foi a chegada do mais novo a família?

Data de publicação: 07/02/2022

Como diria a Lívia: “A Pieta chego!”. Sim, nossa pequena Pietra nasceu no dia 20/11 em um lindo sábado, me contaram que o dia estava lindo na verdade eu nem vi esse dia passar. 

Foi possível manter os planos de parto natural, não vou negar que cheguei a pensar que não teria forças para manter minha decisão inicial, mas conseguimos. 

Certamente tu deve estar te perguntando e com a Lívia como foi? Montamos a operação Vovó, minha mãe cuidou da Lívia enquanto a Pietra estava nascendo, e as noites ela passou comigo no hospital. Como no hospital a noite era muito tranqüilo priorizamos que o Ber, Papai das gurias, viesse pra casa dar atenção a Lívia.

Minha sogra ficou aqui em casa também com a super missão de não deixar a Lívia sozinha entre as idas e vindas do Ber e da minha Mãe.

Sabe te contei tudo isso, pois agora que estamos voltando a vida normal versão atualizada, pensado com calma vejo claramente o quanto facilitou minha vida já ter deixado tudo combinado. Quando chegou a hora de ir pro hospital eu só ia lembrando e pedindo ajuda.

O nascimento da Pietra foi completamente diferente do da Lívia, assim como as gestações!Sim, desde o inicio as gurias vem me mostrando o quanto elas únicas mesmo fisicamente sendo muito parecidas. A Lívia ta apaixonada pela Mana, mesmo rolando um ciúme na hora que as duas querem mamar. Outro momento que costuma dar correria por aqui é quando as duas resolvem acordar juntas no meio da noite. Como esses dias logo pós parto são uma caixinha de surpresas, acreditem gurias puerpério existe e ele não brinca com mães desavisadas, em alguns dias eu dei risada da situação em outros eu queria abraçar as duas e chorar junto.

Como a maternidade vem me mostrando nesse meu curto período de experiência que tenho… É muito difícil ter controle de tudo o tempo todo. Algumas vezes a gente surta, outras a gente ri. E aquele papo de que todas as mães surtam, mas algumas sabem disfarçar é mais pura verdade!

A Mãe Quem Disse: O Natal em Alvorada vai ser iluminado! O “Acender das luzes” esta prevista par primeiro de dezembro na Praça Leonel Brizola, aquela bem em frente ao prédio da prefeitura. Além deste evento terá uma diversificada agenda cultural rolando na cidade. A agenda tu pode conferir nas redes sociais da Prefeitura e da ACIAL.

Data de publicação: 10/12/2021

Enfim mãe

Por aqui já chegamos ao segundo trimestre da gestação. E pela proximidade com a gestação da Lívia é impossível não me pegar pensando: mas da outra vez não foi assim, será que é normal?

Normal ou não tem sido tudo muito diferente… Enjoei, fiquei muito cansada, tive mais paciência e os medos mudaram completamente. Além do fator pandemia que acaba trazendo preocupações que antes eu nem imaginava.

Ao mesmo tempo em que me preocupo com o nenê da barriga, como falo pra Lívia, tenho as minhas preocupações com o nenê que já esta nos meus braços. Sim, eu chamo a Lívia de nenê e ela adora. Não vamos nem entrar nos méritos das outras preocupações do dia a dia.

Algo que tem facilitado minha vida de forma considerável é tentar pensar de forma clara e objetiva, o que nem sempre é possível ainda mais considerando todas as mudanças que acontecem no meu corpo nessa etapa da vida.  Mas muitas vezes o que resolve é pensar: Isso esta no meu controle ou estou me preocupando com algo que não posso resolver?  Assim, enquanto meu lado racional esta presente, o que durante a gestação nem sempre é possível, penso: se o que esta no meu alcance este feito, se sim, então seguimos para próxima pauta.

Acredito que esse trimestre vai ser mais tranqüilo. Que vou conseguir aproveitar mais o momento, me preparar e preparar a casa para a chegada do bebê. Já me sinto mais disposta mesmo com o corpo dolorido. Algumas vezes parece que não vai dar tempo de colocar todos os planos em pratica, mas de verdade o que é realmente necessário damos um jeito né?!

A maior curiosidade no momento é saber quem estou carregando comigo. Quando você estiver lendo eu já saberei se é menina ou menino. Mas agora estou bastante curiosa! Vou dizer bem a verdade… Com a Lívia e agora também eu fiquei mais curiosa na semana da revelação, antes eu estava mais preocupada em saber se o bebê estava bem e em passar logo os primeiros três meses que precisam de mais cuidados. É assim com todo mundo? Não faço idéia! Mas estou na luta para me julgar menos e aproveitar mais cada etapa que meus filhos estão me proporcionando.

Quer me contar como foi a tua experiência? Entra em contato com o Leituras de Ônibus ou corre lá no Instagram @vaniacvargas que eu vou ficar feliz de mais em conhecer as tuas experiências e expectativas. Beijo, até mês que vem!

Data de publicação: 30/07/2021

Enfim, mãe  

Prazer, meu nome é Vânia! Tenho quase 33 anos, sou noiva, mãe da Lívia de um ano e três meses e estou grávida de três meses. Sou formada em hotelaria, mas fugi dos hotéis já tem alguns anos. Atualmente sou gestora do Autocenter Aki-Center. A partir desta edição vou estar por aqui contando sobre como tem sido os desafios da maternidade.  

Falando em desafios, na última Páscoa me vi frente a um baita desafio… Estava realizando um sonho, que não é só meu e sim do casal. Sonhavamos ter ao menos dois filhos e queríamos ter com pouca diferença de idade, já tínhamos conversado e começado a planejar. E foi aí que quase dois meses depois do aniversário da Lívia eu me dei conta que eu estava estranha, fui fazer um teste de gestação meio que sem acreditar muito, afinal fazia tão pouco que tínhamos de fato decidido.  

E foi assim em uma Quinta-Feira Santa, ainda meio assustada fiz uma surpresa para o Bernardo, (Bernardo é meu noivo, marido, companheiro de vida…) e ele não desconfiou de nada. Sempre achei o máximo essas mães que fazem uma surpresa pra contar da gravidez, eu quase não aguentei esperar até ele chegar em casa pra contar.  

Mas tu deve estar te perguntando: Por que assustada se estava tudo planejado? Pois é, não estava nos meus planos o medo que eu senti de não dar conta da Lívia e de um bebezinho recém nascido. A Lívia vai ter um ano e dez meses quando seu companheiro ou companheira de aventuras chegar e lá no fantástico mundo da minha imaginação seria nessa época que estaríamos recebendo nosso segundo positivo. E assim se foram alguns dias até o coração acalmar e a cabeça ir para o lugar.  

Hoje a única certeza que eu tenho é que não vai ser fácil, mas eu vou aprender muito com tudo que vem acontecendo. Quanto a Lívia, ela é tão doce e carinhosa que já a imagino beijando o bebê. E a cada etapa da evolução dessa gestação eu vou criando confiança que vai dar tudo certo.  

Sei que alguns dias não serão fáceis, mas a Lívia já me mostrou que eu sou a louca que mais ama no mundo todinho. Como toda Mãe que erra jurando que ta fazendo certo, que briga com o mundo, inclusive com quem não deveria, pra defender seu pedacinho de gente. Eu to aprendendo muito com tudo isso e vou estar aqui todo mês pra te contar um pouco sobre toda essa loucura que é ser mãe.  

Se tu quiser acompanhar um pouco mais dessa doce, as vezes não tão doce loucura, me segue lá no Instagram no @vaniacvarg vai ser uma alegria te receber lá. Um beijo pra vocês e até mês que vem.  


Data de publicação: 10/06/2021