Presidente do SIMA ( Sindicato dos Servidores Municipais de Alvorada )

Enchente afoga os governos Leite e Appolo, enquanto o SIMA e parceiros socorrem Servidores (as) e população alvoradense


A catástrofe que assolou Alvorada e sacrificou nossa população foi provocada por causas naturais, mas também pela má gestão. Antes da enchente de maio, o povo já havia sofrido com a tempestade de janeiro e viu repetir-se o fracasso dos governos Leite e Appolo, que não estavam preparados para enfrentar situações extremas. Sem planejamento e políticas públicas públicas permanentes, preferiram culpar a natureza pela própria incompetência. Como ocorreu em Porto Alegre, a crise climática pegou os gestores de calça curta, que foram novamente surpreendidos, deixando o povo sem amparo, como denunciou Rodinei Rosseto, presidente do SIMA e diretor da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB).
Sem dados sobre o número de desabrigados, inclusive de servidores públicos afetados, o Governo Appolo foi arrastado pela enchente. Comprometida com Alvorada, a diretoria do SIMA transformou as instalações da entidade em ponto de apoio para socorrer a população desamparada pelo governo.
Também abrimos duas frentes de cozinha, no Salão de Eventos do SIMA e na casa da Mãe Bilu, no bairro Americana, que serviam uma média de 800 almoços por dia, entre almoço e janta, que totalizaram cerca de 15 mil marmitas servidas em pouco mais de três semanas.
Nesse período, o sindicato mapeou a situação de vulnerabilidade e a invisibilidade que o Governo Appolo esconde, ao realizar o cadastro de quase 7 mil pessoas. O levantamento identificou o fracasso do serviço de assistência social e do atendimento em saúde, que deixou as famílias em completo abandono.
PONTO DE APOIO – As salas do prédio administrativo do SIMA, o auditório da Escola de Gestão e o Salão de Eventos viraram depósitos de alimentos, produtos de higiene, água, roupas e calçados que foram distribuídos para o povo carente de ajuda. Apoiado por parceiros, como o Fórum Fome Zero e tantos outros, o SIMA foi uma fonte de amparo a quem perdeu o pouco que tinha na vida.
A MISSÃO DE RECONSTRUIR ALVORADA
Caberá às entidades sociais e à sociedade o papel de liderar os esforços para reconstruir Alvorada, destruída pela fatalidade, mas também por governos incapazes e distantes do povo.
Em nome da comunidade afetada, agradecemos as doações que vieram de Adriana Soely, Adriano Rubin, Aldo Luiz, Alexandre Borgmann, Anderson Coertjens, Anelise Schneider, Antonio Guilherme, Casa da Elétrica, Cintia Patrícia, Colégio Dom Bosco, Cremers, Cristiana Mottola, Diogo Estrazulas, Eliane Koszeniewski, Eocleia Rosseto, Escola Mesquita/Sindicato dos Metalúrgicos (STIMEPA), Fesisimers, GLZ Advogados, Jacqueline Amaral, Jean Paulo Picetti, João da JP Madeireira, Karine Soares da Silva, Lauro Wagner Magnago, Leonardo Capeletti, Lucas Silfried, Luis Claudiomiro, Manuela Schmitz, Margeret Leão Quadros, Marlise Almeida, Mauricio Ritta, Nildete Pozebom, Organização Sã Doutrina Espiritual do Sétimo Dia, Patricia Menezes, Planeta Digital, Raul Paulo Weber, Renata Martins, Roberto Perello, Roseli Galhardo, Sociedade Espírita Simão Pedro Alvorada, Tania Mara Menna, Timóteo Souza, Wendel Daniel do Nascimento, Zaffari Supermercados, CESP, CSPB e Instituto Mont’Serrat.

Data de publicação: 10/06/2024

Governos Leite e Appolo fracassam diante da crise climática


Os desastres são naturais, mas as tragédias são previsíveis e evitáveis. Com planejamento e aplicação de políticas públicas permanentes, o trágico episódio das enchentes que afligiram o território do Rio Grande do Sul poderia ter sido amenizado. As causas vão além dos fatores naturais e apontam o fracasso de governos neoliberais e negacionistas diante da crise climática. Por achar que a legislação ambiental atrapalha o desenvolvimento econômico, deputados e senadores são agressivos para desmontar a legislação ambiental no Brasil. Chegam a negar os dados científicos sobre o aquecimento global ou sobre desmatamento no Brasil. Junto aos governos estaduais e políticos, os governos municipais também são cúmplices dessas tragédias, como acontece em Alvorada, com o descaso social do Governo Appolo.
Os mandatos do governador Eduardo Leite (PSDB) estão voltados para flexibilizar as regras ambientais, principalmente em relação ao uso de agrotóxicos e à ocupação de áreas de preservação. Seguindo o estilo do mau governante, Leite apresenta-se como “Amigo e Defensor da Ciência” e cria uma série de ações de marketing, que só consomem recursos das finanças públicas.
Semanas antes do início da catástrofe, Leite sancionou o projeto de lei 151/2023, proposto pelo deputado Delegado Zucco (Republicanos-RS), que modifica o Código Estadual do Meio Ambiente e abre espaço para intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APP), para fins de irrigação. Tais áreas estão localizadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água; ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios de água naturais ou artificiais; nas nascentes; no topo de morros, montes, montanhas e serras; nas encostas ou partes destas; nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues, e nas bordas dos tabuleiros ou chapadas.
ROSSETO APONTA MOROSIDADE E COBRA AÇÕES DO GOVERNO APPOLO
Para Rodineiro Rosseto, presidente do SIMA, o Governo Appolo é cúmplice desse transtorno, como a população alvoradense acostumou a ver no atendimento de saúde, na educação e assistência social. Para piorar, as secretarias de Obras (SMOI) e do Meio Ambiente (SMAM) não fiscalizam e intervém nas precárias condições em que vive o nosso povo.
Indignado, o sindicalista aponta a prostração do governo municipal perante as dificuldades, pois não montou equipes para mapear e atender os atingidos e não coordenou ações de socorro e acolhimento, como deveria, preferindo burocratizar e centralizar a distribuição de doações.
ANÚNCIO TARDIO – Rosseto julgou inexplicável o fechamento de postos de saúde em que não havia água, pois o governo privilegiou os bairros centrais, além de abandonar abrigos e asilos, que também ficaram sem água. Para ele, a decretação de Estado de Calamidade ocorreu muito tarde, após o anúncio do segundo Decreto de Calamidade do governo do estado, que relacionou as cidades atingidas e que retardou o socorro estadual para Alvorada.

Data de publicação: 20/05/2024

Fora-da-Lei, Governo Appolo é flagrado em esquema de superfaturamento e improbidade administrativa

Fora-da-Lei, Governo Appolo é flagrado em esquema de superfaturamento e improbidade administrativaComo o SIMA sempre denunciou, a má gestão do Governo Appolo na aplicação do dinheiro público em Alvorada virou caso de polícia. O governo que impiedosamente nega aumento salarial para os servidores (as) e desvaloriza o funcionalismo foi autuado por policiais civis da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), no dia 14 de março, que deflagraram a “Operação Conexão”, em ofensiva contra a prática de fraude em licitação e associação criminosa. Como foco da operação, a instalação de redes de fibra óptica, incluindo manutenção e atualização de pontos de acesso de governo, videomonitoramento para segurança de praças e espaços públicos, telefonia, IP e wi-fi.
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Por ordem judicial, o secretário Municipal de Administração, Luiz Carlos Telles Lopes, e o diretor-geral de TI da Prefeitura de Alvorada e foram presos e afastados das funções. A ação ainda resultou na apreensão de uma arma de fogo, cinco mil dólares, documentos e aparelhos eletrônicos. O Secretário da Administração representou o Governo Appolo nas poucas reuniões de negociação com o SIMA na Campanha Salarial 2024 e reforçou a alegação de que não era possível valorizar os trabalhadores.
A denúncia partiu de uma empresa desclassificada, que relatou ao Ministério Público de Contas e à Polícia Civil fraudes na licitação que direcionou o resultado em favor da empresa investigada. Foram implantadas escutas telefônicas e medidas de quebra de sigilo telemático e financeiro, que forneceram material comprovando a participação da Administração Municipal no esquema.
‘‘DESMANDO E CLIENTELISMO’’
Para Rodinei Rosseto, presidente do SIMA (foto), a operação comprova o desmando e o clientelismo que é marca do Governo Appolo. Também desmoraliza a cumplicidade da maioria dos vereadores, que aprova as malvadezas do governo contra o funcionalismo público, cortando direitos e impondo um arrocho salarial histórico. “Foram desmascarados!”, afirma Rosseto.

Data de publicação: 25/03/2024